Tarte de Camarão
Esta receita faz parte das Receitas Escolhidas de Maria de Lourdes Modesto. É muito saborosa e não me parece que melhore com variações. Utilizei uma embalagem de massa quebrada e adaptei as quantidades a uma tarte grande; no fundamental respeitei a versão original.
Para o recheio
500g de camarão ou gamba pequena
1 colher de sopa generosa de manteiga
1 colher de sopa bem cheia de farinha
3 dl de leite
3 gemas
3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
sal, pimenta, mostarda, sumo de limão
2 claras de ovo
Coloque a massa quebrada numa tarteira de fundo solto. Pique o fundo com um garfo e leve a cozer em forno quente (200°C) por 15 minutos. Retire do forno e reserve deixando arrefecer.
Coza os camarões e descasque-os deixando alguns inteiros para decoração.
Sobre lume brando derreta a manteiga e polvilhe com a farinha para fazer um bechamel. Quando a farinha começar a cozer junte 2 dl de leite frio e mexa bem para que tudo se dissolva no leite. Deixe começar a ferver e junte o restante leite até ter a consistência adequada. Deve ficar um creme macio que vai fervilhar por 10 minutos.
Retire do lume e junte os camarões, as gemas e o queijo ralado. Tempere com sal, pimenta, mostarda e sumo de limão. Bata as claras em castelo bem firme e adicione-a suavemente ao creme. Está pronto!
Deite o creme na forma de massa quebrada e leve a forno quente (± 200°C) durante 10 minutos ou até ficar cozido e dourado.
Enfeite a gosto com os camarões, salsa picada, ovo cozido...
Codornizes assadas com vinho do porto e laranja
Sempre tive alguma resistência em cozinhar codornizes pois, não sendo de caça, e essas não se arranjam, parece-me que têm algum deficit de sabor. As que por aí se compram também não são todas iguais. O melhor é escolher umas codornizes bem carnudas e de tamanho razoável e seguir esta receita que é muito saborosa e reconcilia-nos com este galináceo.
6 codornizes limpas
1 cebola
3 dentes de alho
1 laranja
1dl de vinho do porto branco
3dl de vinho branco de boa qualidade
4 fatias de bacon
4 grãos de pimenta da Jamaica
6 grãos de pimenta preta
1 piripiri
0,5dl de azeite
sal, colorau, tomilho seco e alecrim seco q.b.
Faça uma marinada com os vinhos, as pimentas, o piripiri o tomilho e o alecrim. Esfregue as codornizes com sal e coloque a marinar 4 horas ou (melhor) de um dia para o outro. Após estarem marinadas escorra-as e reserve.
Entretanto, na assadeira que irá ao forno, faça um fundo de cebola cortada em meias-luas finas e alho laminado. Lave a laranja e corte-a em 6 gomos sem tirar a casca. Coloque esses gomos de laranja dentro das codornizes e coloque-as na assadeira sobre a cebola e o alho. Polvilhe com um pouco de colorau e regue com o azeite e um terço da marinada. Coloque as fatias de bacon por cima das codornizes e leve ao forno preaquecido a 150°C.
O bacon irá tostar e libertar a sua gordura e aromas. Acabará mergulhado no molho que se vai formando. O assado deve ser lento, as perdizes devem ser viradas, e à medida que vai secando vai-se acrescentando mais marinada até estar apurado e pronto. Mais de uma hora de forno.
Para finalizar, os gomos de laranja devem ser calcados no molho para que libertem o seu sumo e depois dispensados juntamente com as fatias de bacon.
Sirva, por exemplo, com puré de bata e grelos cozidos e temperados com um fio de azeite. Regue com o molho que é óptimo!
Estrelas Michelin
Este ano confirmou-se a grande evolução da gastronomia portuguesa: Mais 9 estrelas Michelin.
Lei-a a notícia aqui.
Com 2 estrelas
Com 1 estrela
Lei-a a notícia aqui.
Com 2 estrelas
- Belcanto / José Avillez, Lisboa
- Il Gallo d’Oro / Benoit Sinthon, Funchal (NOVO)
- Ocean / Hans Neuner, Armação de Pera
- The Yeatman / Ricardo Costa, Vila Nova de Gaia (NOVO)
- Vila Joya / Dieter Koschina, Albufeira
Com 1 estrela
- Alma / Henrique Sá Pessoa, Lisboa (NOVO)
- Antiqvvm / Vitor Matos, Porto (NOVO)
- Bon Bon / Rui Silvestre, Carvoeiro
- Casa da Calçada / André Silva, Amarante
- Casa de Chá da Boa Nova / Rui Paula, Leça da Palmeira (NOVO)
- Eleven / Joachim Koerper, Lisboa
- Feitoria / João Rodrigues, Lisboa
- Fortaleza do Guincho / Miguel Rocha Vieira, Cascais
- Henrique Leis / Henrique Leis, Almancil
- LAB by Sergi Arola, Penha Longa (NOVO)
- L’And Vineyards / Miguel Laffan, Montemor-o-Novo (RECUPERA)
- Loco / Alexandre Silva, Lisboa (NOVO)
- Pedro Lemos / Pedro Lemos, Porto
- São Gabriel /Leonel Pereira, Almancil
- William / Luís Pestana, Funchal (NOVO)
- Willie’s / Willie Wurger, Vilamoura
Creme de cogumelos com farinheira
6 a 8 doses
300g+100g cogumelos de Paris
laminados
1 cebola picada
2 batatas pequenas
1 courgette
0,5dl azeite
1 caldo de galinha
1l de água
300 g leite magro
150ml natas
sal, pimenta moída, q.b.
1 farinheira
Numa panela faça um fundo com a cebola e o azeite e deixe
refogar até a cebola cozer sem alourar. Junte as 300g de cogumelos, misture bem
e deixe cozer com a panela tapada.
Quando os cogumelos estiverem macios junte as batatas cortadas
ao bocados e a courgette descascada e cortada às rodelas. Acrescente o caldo de galinha e a água. Tempere com um pouco de
sal e pimenta e deixe ferver até cozer os legumes.
Entretanto
salteie os restantes cogumelos num fio de azeite com um pouco de sal e pimenta.
Reserve.
Coza a
farinheira em água, retire-lhe pele e esfarele-a com um garfo retirando os
pedaços de gordura maiores. Reserve quente.
Depois dos
legumes cozidos retire do lume e reduza a creme com a varinha mágica. Junte o
leite e as natas e leve ao lume para aquecer muito bem sem deixar ferver. Corrija
a maior ou menor leveza do creme com um pouco mais de leite, se necessário. Junte
os cogumelos salteados e rectifique temperos.
Emprate, em prato aquecido, uma
concha de creme de cogumelos com uma pequena porção de miolo de farinheira no
centro do prato.
NOTA: Aproveite a casca da courgette cortada em juliana para
saltear com alho, sal e pimenta. Dá um bom acompanhamento ou pode ser incorporada
numa omeleta.
Mexilhões à Marinheira
Esta é uma receita de origem francesa e por isso a sua elaboração assenta na manteiga e na chalota. Eu diria que, à portuguesa, a tradição leva-nos para o azeite e para a cebola. Faça como mais gostar.
2 Kg de mexilhão
3 chalotas
100g de manteiga
2,5 dl de vinho branco
Salsa, tomilho, louro, sal e
pimenta
Passe os mexilhões por água e
limpe-os das impurezas. Rejeite os que estiverem abertos.
Pique previamente as chalotas.
Coloque um tacho com uma colher de sopa de manteiga sobre lume forte e
acrescente rapidamente as chalotas picadas, os mexilhões limpos, a salsa, o
louro e o tomilho. Regue com o vinho branco e tempere de sal e pimenta.
Mantenha o lume forte e tape para que ferva e os mexilhões abram. Para que os
mexilhões se mantenham suculentos não devem ferver mais que cinco minutos.
Retire os mexilhões para uma taça ou prato fundo e rejeite as cascas que estejam vazias.
Coe o molho que se formou e
leve-o ao lume a ferver novamente. Então, retire-o do lume e
acrescente e dissolva a restante manteiga. Regue os mexilhões com este molho e
polvilhe com salsa picada. Sirva de imediato.
O procedimento aconselhado
destina-se a um serviço que se quer requintado, eventualmente para uma situação
com convivas especiais. Devo confessar que gosto do molho
com os seus conteúdos - não me imagino a dispensar a saborosa cebola e o dente de alho que normalmente acrescento! Logo, para
mim, nada de coar o molho. Deve, no entanto, ter-se algum cuidado para evitar
as impurezas que possam ficar depositadas no fundo do tacho.
Salame de Chocolate
Seguidor e admirador de Maria de Lourdes Modesto, recorro muitas vezes às suas receitas que, não raro, são o caminho mais rápido e simples para concretizar os nossos desejos de boas execuções tradicionais.
Aqui fica a de Salame de Chocolate.
125 g de manteiga
5 gemas
200 g de chocolate em pó
150 g de bolacha Maria ou
digestiva
150 g de açúcar
aguardente.
Trabalhe
a manteiga e o açúcar até obter um creme. Junte as gemas, uma a uma, o chocolate, as bolachas
partidas em bocadinhos pequenos. Misture tudo muito bem, molde em
forma de rolo e embrulhe em papel vegetal ou em folha de alumínio, humedecida com
aguardente.
Aperte
bem o rolo dentro do papel. Coloque no frigorífico durante algumas horas.
Se
utilizou papel vegetal, retire-o antes de cortar o salame em rodelas. Se
utilizou folha de alumínio, corte-o juntamente com o salame.
Língua de vaca estufada
Por vezes os meus passeios matinais dão nisto! Os três caminhantes diários gostam destas coisas da gastronomia e não são raras as vezes que é esse o tema que nos ocupa durante a hora e tal que dura o passeio. Da ultima vez que a conversa desviou para comida inclinou-se para as miudezas: fígado, rim, coração, língua... Declarei logo a minha intenção de tirar as devidas consequências: Se encontrasse à venda, ía fazer! Não foi nesse dia mas foi no seguinte.
O menos bom de preparar uma língua de vaca é ter que a limpar, o que inclui pelá-la. É uma tarefa prévia que solicita alguma paciência mas, para quem é apreciador, vale a pena.
Comece por raspar a língua com as costas da lâmina de uma faca. Depois, mergulhe-a em água a ferver e deixe cozer por 20 a 30 minutos ou mais, se a língua for muito grande. Depois de retirada da água quente e logo que a possa manipular, retire a pele - que fica branca - que deve sair quando puxada. Limpe também alguma gordura ou cartilagem.
A receita de língua estufada corresponde a um estufado clássico, pelo que não apresenta nenhuma complexidade. Podemos seguir a receita da Maria de Lourdes Modesto, que foi o que eu fiz, apenas substituindo o toucinho por bacon.
1 Língua de vaca
100g de bacon (toucinho gordo no original)
2 cebolas
6 pés de salsa
1 folha de louro
2 dl de caldo de carne
2 dl de vinho branco
sal e pimenta
Faça o estufado na panela de pressão pois será muito mais rápido.
Coloque o bacon em fatias no fundo e disponha a língua por cima. Acrescente as cebolas às rodelas, as cenouras aos bocados, o ramo de salsa e a folha de louro. Tempere com sal e pimenta e cubra com os líquidos - caldo e vinho. Tape e leve a panela de pressão ao lume por 1 hora. Retire a panela do lume mas não a abra de imediato. Espere até que perca a pressão pois assim vai concluindo a cozedura.
A língua deve ficar macia. Retire a língua e corte-a, obliquamente, em fatias. Retire a folha de louro do molho, veja se é necessário rectificar os temperos e passe tudo com a varinha mágica. Cubra as fatias de língua com o molho grosso e sirva com puré ou esparguete.
Se quiser dar um aspecto diferente ao seu esparguete coza-o juntamente com a casca de duas courgettes descascadas com um descascador próprio para fazer os fios.
Bom apetite.
Fomos às vindimas!
Este ano aproveitámos a Festa das Vindimas em Viseu. O destino foi a Quinta Pedra Cancela em Silgueiros, durante o sábado; mas havia outras opções!
Partida para a quinta às 9h 30m, para Oliveira de Barreiros, na sub-região de Silgueiros, camioneta fretada pela Câmara Municipal. Chegada com recepção pelo proprietário, o simpático enólogo João Paulo Gouveia, que nos acompanhou ao longo do dia. Simpatia para todos e distribuição de tshirt e boné. Visita guiada e explicada à adega e vamos embora para a vinha antes que fique muito calor.
E o resto da manhã foi a alegre brincadeira de cortar os cachos e mexer nas uvas, de ouvir as explicações sobre as castas e o terroir, de conhecer o grupo, de confraternizar e comparar saberes e experiências.
Quando já todos se achavam vindimadores experientes chegou a hora de provar os vinhos e os petiscos; ali mesmo, na vinha, abrigados do sol. Os petiscos eram fartos e bons e o vinho branco correu fresco, como é de lei, e o tinto também.
Da qualidade dos vinhos outros, mais sábios, já disseram e medalharam. Nós limitámo-nos a constatar a excelente qualidade e o grande prazer que nos deu beber, quer o Dão Pedra Cancela Branco Reserva, Malvasia Fina e Encruzado 2015, quer o Dão Pedra Cancela Tinto Reserva 2013.
Antes das despedidas tratámos de garantir a compra de algumas garrafas destes branco e tinto que, daqui a algum tempo, irão permitir-nos recordar com prazer este sábado tão bem passado.
Quem sabe para o ano...
Pêssegos com creme de mascarpone e moscatel, e biscoito de amêndoa
Este ano os pêssegos têm sido muito bons; grandes, olorosos e sumarentos. Tenho-me deliciado, pois quando são mesmo bons é das frutas que mais gosto.
Com pêssegos tão bons achei que devia aproveitar. Fiz compota de pêssego com gengibre e explorei esta receita que fez as delícias da casa.
3 gemas de ovo
1 cálice de moscatel
70g de açúcar + três colheres
de sopa
250g mascarpone
200g de natas frescas
4 pêssegos maduros
Uma colher de sopa de
manteiga
Biscoitos de amêndoa esmagados
(amarettis ou almendrados...)
Amêndoa laminada torrada (facultativo)
Redução de vinho do porto
(facultativo)
Descasque
os pêssegos (para que fiquem lisos, pode tirar-lhes a pele mergulhando-os 1,5 a
2 minutos em água a ferver), corte ao meio, retire o caroço e leve ao lume numa
frigideira com uma colher de manteiga. Polvilhe com uma colher de açúcar e vá
virando para caramelizar. Estando tenros e brilhantes retire do lume e reserve.
Bata
bem as gemas com os 70g de açúcar. Adicione o mascarpone e o cálice de moscatel
e bata bem para que tudo fique envolvido.
Bata
as natas à parte, com duas colheres de sopa de açúcar, até que fiquem firmes. Junte
ao creme de mascarpone e envolva bem. Reserve no frio.
Emprate
a gosto em taça ou prato: Meio pêssego (se forem grandes) caramelizado, creme
de mascarpone, amêndoa laminada torrada, biscoito de amêndoa esmagado e uns
fios de redução de vinho do porto. Tudo em quantidades a gosto.
Bonito
e bom!
Arroz de cabeça de Cherne com filetes do dito
Cruzei-me com um Cherne de mais de 2Kg e não resisti; trouxe-o para casa! A ideia era fazer uns filetes que, eu acho, com este peixe atingem a excelência. Mas filetes são coisa que, tirando a matéria prima, não oferece grandes dúvidas. Por isso achei que tinha mais que me preocupar era com o acompanhamento.
Arroz de Cherne para 4 pessoas
1 dl Azeite
1 cebola média
3 Tomates limpos
2 dentes de alho
300 g de arroz
1 cabeça de Cherne12 pés de Coentros
1 colher de chá de Orégãos
1 folha Louro
1 Piripiri
Sal
Faça um refogado com a cebola, o azeite, o alho e o louro. Junte o tomate limpo,
sem pele nem sementes, cortado em pedaços pequenos e o piripiri a gosto.
Tempere com os orégãos e deixe ferver até cozer o tomate. Acrescente água em
quantidade 3,5 vezes a do arroz, tempere de sal e deixe ferver mais um
pouco. Introduza a cabeça de
cherne no caldo e deixe cozer alguns minutos (± 10 minutos) sem deixar que as
cabeça se desfaça. Retire-a com uma escumadeira, sem deixar que fique qualquer
espinha no caldo, e limpe-a das carnes. Retire também a folha de louro. Reserve as febras da cabeça de peixe.
Passe
o caldo com a varinha mágica e introduza o arroz. Quando o arroz
estiver quase pronto acrescente as febras de cherne reservadas. Acrescente os
coentros picados grosseiramente antes de servir.
Esta receita também pode ser executada com postas ou lombos de cherne e, assim, fica um prato completo. Só varia o momento em que se põe o peixe na panela.
Temperados com sal, sumo de limão, pimenta de moinho, alho laminado, quatro pés de salsa e acrescente um pouco de leite. Deixe ficar na marinada 2 horas no frio. Depois seque-os bem, passe ligeiramente por farinha, envolva em ovo e frite. Junte uma salada de alface roxa com cebola roxa laminada e temperada com uma vinagrete de balsâmico.
Tarte de frutos tropicais
Quem se surpreendeu e se interrogou, sobre a nova imagem do blogue, não deve ficar sem um esclarecimento. Aqui vai a óptima receita, da antiga Casa da Comida, que permitiu a sugestiva foto dos frutos tropicais laminados. Uma tarte fresca, óptima para estes dias quentes de Agosto.
1 Tarteira de 24cm de fundo falso.
Feijão cru q.b.
Massa areada
250g de farinha
100g de manteiga sem sal
75g de açúcar
1 ovo
Numa tigela, misturam-se todos os ingredientes e envolvem-se
rapidamente com a ponta dos dedos. Forma-se uma bola, que se envolve em
película aderente. Coloca-se no frigorífico durante, pelo menos, 30 minutos.
Creme de pasteleiro
0,5 l de leite
40g de amido de milho
6 gemas de ovos
80 g de açúcar
1 pequena casca de limão (vidrado)
Desfaz-se o amido de milho com duas colheres de sopa de
leite, as gemas e o açúcar. O restante leite vai ao lume com a casca de limão,
até levantar fervura. Regam-se as gemas batidas com o açúcar e o amido com o
leite a ferver, mexendo sempre. Leva-se o preparado a lume brando, sem parar de
mexer, até o creme cozer e engrossar.
Cobertura
150 g de ananás
150 g de papaia
130 g de manga
1 kiwi
1 morango
1 morango
Geleia de fruta q.b.
Forra-se a forma com a massa, calcando bem com a ponta dos
dedos, para aderir bem à forma. Com uma faca corta-se o excesso de massa junto
ao rebordo da forma.
Com um garfo, pica-se o fundo da forma e a parede lateral. Tapa-se a massa com papel de alumínio, enche-se a forma de feijão cru
e vai a cozer em forno aquecido a 175°C. Passados quinze minutos, retira-se o
papel com os feijões e deixa-se a tarte no forno por mais 20 minutos.
Retira-se do calor e deixa-se arrefecer. Recheia-se com o
creme de pasteleiro e decora-se com a fruta fresca, laminada. Pinta-se com a
geleia, para dar brilho, dissolvida em lume brando, diluída em duas colheres de
rum branco.
Pode guardar-se no frigorífico e, só na altura de servir, se
retira da forma.
Ovos Benedict com salmão fumado
Variações sobre uma receita do Chefe José Avillez
Mais uma gulodice! Podem fazer-se variantes sobre esta base; garanto que é uma combinação óptima. Já fiz várias vezes e tem sempre a aprovação geral. Na desta foto utilizei lombos de salmão marinados e croissants em vez de brioches.
Para 4 pessoas
PARA OS OVOS:
4 ovos
4 Croissants torrados (brioches no original)
4 fatias de salmão Fumado
Molho holandês q.b.
Vinagre de vinho branco q.b.
Manteiga q.b.
Sal e pimenta de moinho q.b.
PARA O MOLHO HOLANDÊS:
30 ml de vinagre de vinho branco
1 colher de chá de chalota picada
5 grãos de pimenta preta
2 gemas
180 ml de manteiga, mantida quente
1 colher de sopa de sumo de limão
Sal fino e pimenta preta moída no momento q.b.
Para preparar a base do molho holandês, coloque o Vinagre, a
chalota e os grãos de pimenta num tachinho e deixe reduzir até ficar espesso.
Coe e coloque a infusão de vinagre numa tigela em banho-maria. Adicione as gemas.
Mexa sempre com umas varas e deixe cozinhar até que as gemas tripliquem o
volume e caiam das varas em fitas.
Retire a taça e coloque em cima de um panos para não
escorregar. Incorpore gradualmente a manteiga clarificada em fio, mexendo
sempre. Tempere com sal, pimenta preta e umas gotas de sumo de limão. Se ficar
demasiado espesso poderá adicionar um pouco mais de sumo ou água. (Existe uma versão para a Bimby que simplifica tudo!).
Para preparar os ovos escalfados, aqueça a água até ferver.
Depois, junte um copo de água à temperatura ambiente para baixar a temperatura
para os 82°C e adicione um pouco de vinagre de vinho branco. Abra cada ovo
para dentro de uma taça. Faça este passo para cada um dos ovos,
individualmente.
Com cuidado coloque o ovo dentro do tacho e com uma colher
componha a clara à volta da gema (se o tacho for largo, poderá colocar mais do
que um ovo, mas atenção para que não se juntem). Deixe cozer em lume brando
cerca de dois minutos e meio. Repita a operação as vezes necessárias
para escalfar todos os ovos. Retire os ovos com uma escumadeira.
Torre os croissants.
Emprate a gosto, cubra com o
molho holandês e tempere com pimenta preta moída e umas pedrinhas de sal.
Sirva de imediato.
Vazia de novilho grelhada em cama de couscous e verduras.
Este prato é servido praticamente frio. No fundo trata-se de uma salada. É uma boa sugestão para um almoço de verão, ao ar livre. Pode preparar-se tudo com antecedência e, na hora, é só grelhar a carne.
Comece por escolher uma boa peça de vazia de novilho que deve temperar com sal grosso, um pouco de alecrim e alho esmagado. Regue com um fio de azeite e reserve enquanto prepara o couscous. Pode ver uma preparação de couscous aqui.
Faça um molho em quantidade suficiente para regar o prato depois de pronto, picando finamente uma chalota, dois dentes de alho e uma malagueta vermelha sem sementes. Junte 4 cm de gengibre ralado. Junte azeite q.b., um gole de balsâmico e um pouco de sal. Misture tudo e reserve.
Prepare uma salada de alfaces variadas e rúcula e salteie alguns tomates cereja em manteiga.
Entretanto o couscous já estará pronto e pode solta-lo com um garfo. Solte-o bem e disponha-o numa travessa larga cobrindo o fundo. Por cima do couscous disponha a salada e os tomates salteados.
Está na altura de grelhar a peça de vazia marcando-a em lume bem forte. Deve ser uma operação rápida para que a carne sele por fora e fique rosada por dentro. Depois de grelhada coloque a carne sobre uma tábua e aguarde, pelo menos, 5 minutos. Isso vai evitar que a carne perca grande parte dos seus sucos quando for cortada, mantendo-a saborosa. Com uma faca bem afiada faça um corte em fatias finas e inclinadas. Disponha a carne fatiada sobre a cama que preparou e tempere tudo com o molho. Pode acrescentar um pouco de flor de sal se necessário.
Como estamos no verão sugiro-lhe que acompanhe com um branco encorpado não demasiado frio. Sirva e delicie-se.
Bolachas de amêndoa e laranja
Uma receita para fazer na Bimby (fácil e rápido).
125 g farinha
125 g de amêndoa moída
125 g de manteiga sem sal
125 g açúcar
1 ovo
1/2 colher de café de fermento em pó
casca de 1 laranja
Pulverizar o açúcar com a casca de laranja (só o vidrado, sem parte branca). 15 segundos vel. 9.
Colocar todos os restantes ingredientes no copo e programar 20
segundos, vel. 6.
Programar 1 minuto, vel. espiga.
Retirar a massa do copo para um prato e fazer bolas de massa com as mãos e achatá-las um pouco.
Colocar as bolachas num tabuleiro com papel vegetal ou silpat, marcar cada bolacha com os dentes de um garfo e
polvilhar com açúcar em pó.
Levar ao forno (pré-aquecido) a 200°, durante 8 a 10 minutos.
Nota: Esta receita dá para duplicar as quantidades.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Tarte de camarão (continuação)
A tarte de camarão estava excelente. A receita é a mesma mas foi enriquecida: desta vez levou 4 ovos, mais camarão e não resisti a acrescen...
-
Experimenta-se uma vez e pronto! Fica-se rendido. Uma boa receita para o Natal que se aproxima. 1 kg de abóbora limpa (de casca e ...
-
Uma simples e excelente receita de Maria Antónia Gomes na sua "Cozinha Tradicional do Alentejo". Dá um guloso bolo, denso e húmid...
-
Quem já comeu ossos no "Zé Manel do Ossos", na Baixinha de Coimbra, sabe como este prato pode ser um belo petisco. Quando, há já ...