Bolo de amêndoa e gila


Um  excelente bolo muito simples de fazer. Um primo mais simples, mas igualmente delicioso, do bolo real. Ganha bastante se levar uma cobertura à base de ovos moles.

250g de açúcar
250g de amêndoa moída sem casca
175g de doce de gila
60g de farinha de trigo tipo 55 sem fermento
6 ovos

Prepare uma forma sem buraco de 25 cm, forre o fundo com papel vegetal, unte a forma muito bem com margarina e polvilhe com farinha. Reserve.
Aqueça o forno a 180°C. Após meter o bolo deixe que ele cresça e aloure e passe para 160/150°C.

Bata as claras em castelo firme e reserve. Bata as gemas com o açúcar até ficar um creme fofo. Junte a compota de gila e envolva muito bem. Junte a amêndoa, envolva, e vá juntando alternadamente uma colher de farinha e um pouco de claras em castelo batendo sempre. Incorpore delicadamente as claras que sobraram até a massa estar homogénea. Coloque a massa na forma e leve ao forno pré aquecido por ± 45 minutos. Faça o teste do palito tendo em atenção que o bolo fica ligeiramente húmido.


Estando pronto, retire do forno e aguarde 5 minutos antes de desenformar. Depois de frio enfeite a gosto, eventualmente com ovos moles.


Peixinhos da horta de espargos verdes com maionese de alcaparras


Uma deliciosa entrada de espargos verdes em polme de tempura. Com base numa receita de José Avillez.


1 molho de espargos
1 saqueta (225g) de Tempura Espiga-Frita Fácil
30g de cebola picada
15g de salsa picada
100g de maionese
40g de alcaparras escorridas e picadas
Óleo de amendoim para fritar

Limpe os espargos (veja como).
Leve-os cozer ao vapor por 5 minutos e arrefeça-os de imediato mergulhando-os em água e gelo. Escorra-os bem, seque-os e reserve.
Misture a cebola e a salsa picadas no polme. Se desejar corrija o tempero com um pouco de sal e/ou açúcar.
Misture a maionese com as alcaparras.
Passe os espargos pelo polme e frite-os no óleo a 180ºC.
Escorra-os à medida que os vai fritando e sirva acompanhado da maionese.


Pato assado a baixa temperatura


(inspirado em Duck de Marietta)


Esta é uma excelente forma de assar o pato assegurando que a pele fica crocante e a carne não fica seca. Muito bom!




INGREDIENTES

Para o assado

1 pato inteiro 
4 dentes de alho
1laranja
1 limão 
10 grão de pimenta preta
azeite
Sal marinho

Para o molho

Sucos do pato
O sumo da laranja e do limão  
2 colheres de sopa de uma geleia ou compota à sua escolha (de marmelo, morango, framboesa...)
2,5dl de vinho branco
1 colher de chá bem cheia de amido de milho


Retire os miúdos para fazer um arroz. 
Para cozinhar o pato, esfregue-o previamente com uma pasta feita no almofariz e que apenas leva sal, 4 dentes de alho, 10 grão de pimenta preta e um fio de azeite.  Recheie-o com um limão e uma laranja cortados ao meio. 

Pode assar o pato a uma temperatura muito baixa, entre 95 e 120°C; um assado longo e lento.  Se optar por assar um pato grande (±2Kg) a 95°C o assado pode demorar até 7 horas. 

Eu optei por assar o meu pato no dia anterior. Coloquei o pato no forno preaquecido a 120°C às 20h00 e desliguei o forno às 24H00 (4 horas), mas nem sequer abri o forno. Deixei ficar o pato dentro do forno desligado e fui dormir um sono descansado; o pato estava pronto no dia seguinte. Desde que se põe o pato no forno não é necessário fazer mais nada, nem virar.

Coloque o pato em cima de uma grelha a meio do forno e na parte inferior do forno coloque um tabuleiro com uma muito pequena toalha de água. Isto permite recolher toda a gordura e os sucos que se vão libertar do assado. Se puder utilize a convecção para que o pato fique assado por igual. 

O pato depois de assado lentamente deve estar tenríssimo, a carne a separar-se facilmente dos ossos e a pele estar perfeitamente crocante. 

Pode cozinhar o pato um dia ou dois dias antes, manter no frigorifico e servir depois. Também pode assá-lo de manhã e depois aquecê-lo antes do jantar de família.

Para finalizar o assado, ou para o aquecer antes de o servir, deve aquecer o forno a 220°C e estalar o pato por 10 a 15 minutos.  A pele, que libertou a gordura durante o assado, ficará maravilhosamente brilhante e estaladiça.
Está na altura de retirar o pato do forno e deixar descansar por 10 minutos antes de servir. 

O molho
Como o pato foi feito com antecedência já dispõe dos sucos que se libertaram do assado e que ficaram no tabuleiro colocado na parte inferior do forno. Remova cuidadosamente a laranja e o limão de dentro do pato, coloque-os no tabuleiro que aparou os sucos do assado e calque-os com um garfo para que libertem o sumo e mexa com uma colher para que os líquidos se misturem. Coe tudo por um passador de rede fina e tire toda a gordura que puder. A melhor forma de o fazer é levar ao frigorifico até que a camada de gordura solidifique. Depois é só retirar essa camada com uma colher. Acrescente, então, o vinho branco e leve ao lume. Quando estiver quente junte a compota escolhida e mexa bem para incorporar. Deixe ferver um pouco, retire do lume e prove; corrija temperos e, eventualmente, acrescente um pouco mais de compota. Entretanto dissolva o amido de milho num pouco de vinho branco. Junte ao preparado mexendo sempre. Leve ao lume para aquecer mais um pouco e corrija a espessura desejada.

Quando servir o pato coloque um pouco de molho no fundo da travessa e sirva o restante molho quente ao lado.

Estrelas Michelin portuguesas 2018

A gastronomia portuguesa está de parabéns. A lista dos restaurantes portugueses com estrelas Michelin continua a melhorar de ano para ano. Três novas entradas e uma promoção - segunda estrela - para o Restaurante Alma, de Henrique Sá Pessoa.

Este ano foi assim:

2 estrelas Michelin

Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa (NOVO)
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina

1 estrela Michelin

G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas (NOVO)
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro (NOVO)
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida (NOVO)
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chefs Sergi Arola e Milton Anes
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Miguel Rocha Vieira
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
L’AND, Montemor-o-Novo. Chef Miguel Laffan
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Henrique Leis, Almancil. Chef Henrique Leis
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Willie’s, Vilamoura. Chef Willie Wurger
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão.Chef João Oliveira
William, Funchal. Chefs Luís Pestana e Joachim Koerper
Bon Bon, Carvoeiro. Com o chef Rui Silvestre

Mil-folhas




Ingredientes para 2 bolos.

2 embalagens de massa folhada rectangular.

Para o creme de pastelaria           
7dl de leite
200g de açúcar
2 ovos
2 gemas
40g de farinha maisena
150g de manteiga à temperatura ambiente
1-2 colheres de sopa de redução de rum (opção)
recheio de uma vagem de baunilha

Para a cobertura
160g de açúcar em pó
30ml de leite
1 vagem de baunilha (facultativo)
20g de manteiga sem sal derretida
10g de cacau em pó

Preaqueça o forno a 220°C.
Forre um tabuleiro de forno com papel manteiga.
Na bancada, corte os dois pedaços de massa folhada ao comprimento, fazendo com cada um três tiras largas iguais. Forma, assim, seis tiras de massa folhada iguais. Pique a massa a cada 2 polegadas com um garfo.

Coloque 3 rectângulos de cada vez no tabuleiro preparado. Coloque uma folha de papel vegetal em cima dos rectângulos. Em seguida, coloque uma segunda assadeira diretamente em cima do papel manteiga. Coloque um peso (um tacho, por exemplo, e que possa ir ao forno) em cima desta segunda assadeira a fim de a tornar mais pesada. (Este procedimento garante que os rectângulos de massa assam e não enfolam).
Asse os rectângulos a 220°C por 10 minutos.
Retire do forno e volte a colocar os rectângulos a alourar, agora sem papel vegetal por cima, e por mais 8 minutos. Repita a operação para os restantes 3 rectângulos e deixe que todos arrefeçam.

Para o creme de pastelaria
Ferva o leite.
Bata as gemas e os ovos até dobrarem o volume. Junte a maisena e bata novamente para misturar. Acrescente o leite aos poucos e vá mexendo. Leve ao lume e vá mexendo até engrossar.
Retire do lume, deixe arrefecer um pouco e adicione a manteiga, o rum e o miolo de uma vagem de baunilha. Bata bem até obter um creme leve. Reserve no frio até utilizar.

Para a cobertura
Faça a cobertura depois dos bolos já prontos, senão ela vai secar.
Numa tigela média, misture o açúcar em pó, o leite, a baunilha e a manteiga derretida. Envolva muito bem até ficar homogéneo. A consistência da cobertura deve ser espessa, mas ainda derramável. Se necessário, adicione uma pequena quantidade de açúcar em pó ou leite adicional para criar uma cobertura mais espessa ou mais fina, conforme necessário.
Despeje cerca de ¼ da cobertura em uma tigela pequena separada. Bata o cacau em pó nesta parte para criar a cobertura de chocolate. Acrescente mais umas gotas de leite para obter a consistência desejada.

Para montar
Coloque um rectângulo de massa num prato grande tipo prato de torta. Espalhe 1/4 do creme de recheio por cima.
Coloque um segundo rectângulo de massa por cima, pressione suavemente. Espalhe mais 1/4 do creme por cima.
Coloque o último rectângulo de massa por cima.
Repita a operação com os restantes 3 rectângulos de massa folhada. Obterá, assim, dois bolos de mil-folhas.
Se necessário, leve os bolos ao frio para que o recheio fique mais consistente.

Use uma espátula offset, espalhe a cobertura de açúcar e baunilha uniformemente na parte superior. Transfira a cobertura de chocolate para um saco de confeitaria com uma pequena ponta arredondada. Também pode usar uma bolsa de sanduíche com um pequeno canto cortado.
Faça 4 linhas rectas de cobertura de chocolate longitudinalmente pelo rectângulo.
Enquanto a cobertura ainda estiver húmida, arraste um palito para um lado e para o outro, horizontalmente no rectângulo, para criar a decoração tradicional de mil-folhas, ou faça outra a gosto.
Leve ao frio por 1 hora. Se desejar e usando uma faca serrilhada, apare as bordas do mil-folhas e corte em tamanhos mais pequenos.





Tarte de camarão (continuação)

A tarte de camarão estava excelente. A receita é a mesma mas foi enriquecida: desta vez levou 4 ovos, mais camarão e não resisti a acrescen...