Antologia

"A man’s desire is for the woman, but the woman’s desire is rarely other than for the desire of the man."

Samuel Taylor Coleridge (21 de Outubro de 1772 - 25 de Julho de 1834, poeta, crítico e ensaista inglês)

Alheira de caça assada com cogumelos salteados e ovo de codorniz em pão frito

Pense em várias coisas boas, que ligam muito bem, e que dão uma excelente entrada.
Basta juntar, na quantidade desejada, as seguintes vitualhas:
-Alheiras de caça assadas sem pele.
-Cogumelos salteados (os que tiver à mão, temperados com sal e pimenta de moinho)
-Pão frito (evitar o pão branco) com ovos de codorniz.
É apenas uma variante mais rica da clássica alheira com ovo estrelado. Bom apetite!

Ouvir JAZZ online

Uma cedência à publicidade que, às vezes, tem coisas boas; ouvir o que se quer, online, sem restrições.
Smooth jazz
Currente jazz
Gypsy jazz
Trumpet Jazz
Saxophone jazz
Classic jazz
Piano Jazz
Bebop
Swing & Big Band
e muitos mais...

Marilyn por Bert Stren

A exposição está aí; as fotos podem ser vistas no Centro Cultural de Cascais.
Conheço-as há muitos anos. Comprei o livro à data, em Paris, Editions Filipacchi, 1982.

Açorda de tomate e coentros

Em variante desenjoativa, gosto de acompanhar peixe com açorda. As receitas mais divulgadas de açorda levam o ovo final que as torna um pouco pesadas, pelo que, desta vez, virei-me para uma açorda mais leve e, se não fosse contraditório, diria fresca.
Preparei um pregado, pode ser grelhado ou frito, que foi muito bem com esta açorda. Juntando um tom verde ao prato - p.e. coentros cozidos ou salteados - fica delicioso.
Pregado com açorda de tomate e coentros


Para 5 pessoas
500g pão tipo alentejano / trigo
2 tomates médios maduros / concassé
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
1 folha de louro 
Azeite q.b.
Sal marinho q.b.
Pimenta de moinho q.b.
1/2 ramo de Coentros ou a gosto
2 goles de vinho branco 
0,75dl polpa de tomate
1l caldo de peixe
 No dia anterior corte o pão em fatias. O pão deve estar um pouco seco.

Ferva o caldo de peixe e verta por cima do pão para ensopar.
Num tacho (de preferencia de fundo antiaderente) prepare um fundo com azeite, alho e cebola, deixe refogar um pouco e refresque com vinho branco.
Adicione a apolpa de tomate e deixe ferver.
Em lume vivo, junte o pão já ensopado e misture energicamente durante algum tempo para criar uma massa homogénea e se soltar do fundo. 
Junte o tomate concassé, tempere de sal e pimenta e misture mais um pouco. Corrija a textura da açorda a seu gosto acrescentando se necessário mais um pouco de caldo. Tenha em atenção que o tomate não deve ficar desfeito; antes deve sentir-se, quando se come, o que torna a açorda mais leve.
Retire a açorda do lume e aromatize com coentros frescos cuidadosamente lavados e picados. 

concassé - Corte em pequenos cubos. Aplica-se para o tomate pelado a que se retiraram as grainhas.

Ovas de pescada com vinagreta de coentros

Para quem gosta de ovas de pescada esta é uma boa maneira de as preparar para esta altura do ano. Uma entrada refrescante que, além das ovas, tem um excelente sabor a coentros frescos.
            
350g de ovas de pescada frescas
Limpar as ovas assegurando-se que não se rebentam e deixá-las de molho durante uma hora em água, sal e sumo de limão. Cozer as ovas em lume brando (10 a 15 minutos para ovas de tamanho médio). As ovas só devem ser introduzidas no caldo (court-bouillon) depois deste estar a ferver.
Para o court-bouillon onde deve cozer as ovas
1 cebola pequena
2 hastes de salsa
1 folha de louro
alguns grão de pimenta preta
1 gole de vinho branco
sal
Depois das ovas cozidas cortá-las em rodelas de 1cm e colocá-las numa taça. Fazer a vinagreta e temperar.
Para a vinagreta
1dl de azeite de alho
0,4dl de vinagre de vinho envelhecido
2 colheres de sopa de água
5 hastes de coentros picados grosseiramente
sal e pimenta q.b.
Colocar todos os ingredientes num frasco pequeno e agitar bem até emulsionar. Temperar as ovas.
Enfeitar com uma dúzia de alcaparras e grãos de pimenta verde.
Acompanhe com fatias de pão rústico. O vinho deve ser tinto ou um branco que se aguente...

Governo técnico

Anda por aí a fazer caminho a ideia peregrina de que, estando o país em crise grave, devemos ter ministros mais técnicos - seja lá o que isso for - que não sejam políticos ou que esqueçam momentaneamente a política. Subjaz a esta ideia a noção de que esta coisa da governação é uma ciência exacta e que, portanto, melhor será um governo de cientistas (ou técnicos), pois tomará decisões virtuosas; como se a opção entre soluções alternativas, muitas vezes antagónicas, não fosse sempre política. Mesmo quando parece técnica.
Que não restem dúvidas!
1. Não há governantes puramente técnicos. As opções da governação são sempre políticas; têm a ver com o governo da pólis e representam escolhas sobre os objectivos a alcançar e os caminhos a percorrer.
2. Este pensamento sobre as virtudes tecnocráticas é de direita. Pressupõe a superioridade do homem e da mulher sem ideologia (o que, por si só, corresponde a uma ideologia alternativa).
3. E é, também, ignorante.

Coisas do dia seguinte

"Carinhoso" - Pixinguinha e Orlando Silva













Orlando Silva (o cantor das multidões, 1915-1978) canta, em 1937, "Carinhoso". É uma composição de 1917 da autoria de  Pixinguinha (1897-1973) e que originalmente era só tocada. O poema surge em 1937 e foi escrito por João de Barro a pedido de Orlando Silva, que gostava muito da música. 
Orlando Silva foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do séc. XX, assim como Pixinguinha, um dos maiores compositores de música popular.
"Carinhoso" é uma das canções mais populares do Brasil, interpretada por praticamente todos os nomes ilustres da musica popular brasileira.

A Europa está febril, Portugal está com respiração assistida e eu não me sinto muito bem!

Parece-me que só há um caminho

Frango Tailandês

Esta receita é um sucesso garantido. Corresponde a uma soma abastardada de várias dicas tiradas de outras tantas formas de cozinhar frango a oriente, e que resultou. Imaginação ao poder!
Junta paladares de doce, ácido e picante de forma harmoniosa, pela influência do leite de coco, do vinagre e do piripiri. Depois de se dominar a receita (que não é complicada) pode acentuar-se algum dos paladares, a gosto, embora eu aprecie o presente equilíbrio.
O nome da receita também é degenerado, claro. Enjoy!

1 Frango e meio limpo e cortado aos pedaços
1 Cebola pequena
1,5dl de azeite virgem
1 colher de sopa de maisena
Para a marinada:
1 Frasco de molho de soja ( 200ml)
1 Lata de leite de coco (400ml)
4 Colheres de sopa de vinagre
8 Dentes de alho laminados
1 Colher de sopa de grãos de pimenta preta
3 Piripiris
5 Folhas de louro
Confecção
Fazer a marinada e deixar os pedaços de frango na marinada durante quatro horas ou, de preferência, de um dia para o outro.
No dia seguinte escorra os pedaços de frango e reserve a marinada.
Aqueça um fundo de azeite num tacho grande e salteie os pedaços frango ligeiramente que vai retirando do azeite assim que estiverem alourados. Após alourar todo o frango, reserve. Junte uma cebola picada ao azeite que ficou; deixe alourar. Junte a marinada. Junte novamente o frango alourado, tape o tacho e deixe cozinhar em lume brando até o frango estar tenro. Logo que o frango esteja tenro retire os pedaços de frango do tacho para uma assadeira e deixe a marinada apurar um pouco mais. Coloque a assadeira no forno preaquecido a 200ºC (grill) só o tempo necessário para alourarem.
Entretanto deixou apurar o molho que ficou no tacho; passe-o agora por um coador. Junte uma colher de sopa de maisena para engrossar e leve ao lume até ferver mexendo sempre. Está pronto!
Cubra o frango alourado na assadeira com o molho que engrossou e sirva com arroz basmati e um salada variada.
E o vinho para acompanhar estes paladares? Aceitam-se sugestões...

Salada de pimentos, bacalhau e presunto.

Mais um petisco para o Verão. Para comer à temperatura ambiente, acompanhado com pão de mistura ou alentejano e um bom tinto.

Coisas simples: pimentos assados, bacalhau confitado (ou assado) devidamente lascado e tiras finas de presunto de boa qualidade. Misture tudo e tempere com uma vinagreta feita de azeite de alho, vinagre, pimenta de moinho e sal. Tudo a gosto. Se quiser dar um toque especial migue, com um garfo, uma gema de ovo cozida e junte à vinagreta.
Faça com antecedência; os paladares apuram umas horas após a confecção.

Fígado à Veneziana (com vinho do porto)

Para 4 pessoas:
500g de fígado de novilho
750g de cebola
1 dente de alho grande
1dl de azeite
1dl de vinho do Porto ou da Madeira seco
sal e pimenta de moinho
salsa
1 limão ralado

 Cortar a cebola às rodelas ou em meias luas, bem como o alho às rodelas e pôr a refogar em metade do azeite, em lume brando, até ficarem transparentes. Se for preciso, juntar um pouco de água visto que o refogado não deve alourar. Quando estiver pronto, cobrir o fundo de uma travessa e polvilhar com salsa bem picada.
 Aproveitar a frigideira e, no resto do azeite, saltear o fígado cortado às tiras ou aos quadrados e deixar alourar dos dois lados em lume alto. Temperar com sal grosso e pimenta e refrescar com o vinho do Porto. É extremamente importante saltear o fígado com o lume forte para ficar dourado por fora e macio por dentro. Não deve cozer muito porque, quanto mais coze mais duro fica.
 Empratar colocando os pedaços de fígado por cima da cebolada, regar com o molho do vinho do porto e raspar um pouco de casca de limão.
Acompanhe a gosto. É tão bom que nem parece fígado!
Adaptado de uma receita da Io Appolloni.

Bacalhau no forno com pimentos assados

Existem 1001 maneiras de fazer bacalhau e talvez que as formas mais tradicionais, na sua simplicidade, sejam das melhores.
A confecção deste bacalhau no forno é muito simples e junta dois paladares de ligam particularmente bem: bacalhau e pimentos assados.

2 lombos de bacalhau demolhado
4 batatas grandes cortadas às rodelas grossas
2 cebolas grandes cortadas às rodelas finas
2 dentes de alho laminados
2 pimentos assados e limpos (1 verde e 1 vermelho)
6 azeitonas descaroçadas e cortadas ao meio
2dl de azeite virgem
Tomilho, sal e pimenta q.b.

Numa assadeira coloque as cebolas cortadas, os dentes de alho laminados, as batatas às rodelas e regue com metade do azeite. Tempere com o tomilho, sal e pimenta e leve ao forno preaquecido a 190º C durante 30 minutos ou até as batatas estarem assadas. Agite a assadeira uma ou duas vezes se necessário. Reserve.
Entretanto aqueça  bem o resto do azeite na frigideira e tempere com pimenta e doure ligeiramente o bacalhau dos dois lados (comece pelo lado da pele). O azeite deve estar bem quente para que esta operação seja rápida para evitar que o bacalhau seque.
Coloque os lombos de bacalhau no centro da assadeira, com as batatas e as cebolas à volta, enfeite com tiras de pimentos assados e azeitonas e regue com o azeite da fritura.
Leve ao forno por mais 10 minutos.
Excelente!


Se não gostarem, nós mudamos(*)

Anda muita coisa no ar e para todos os gostos.
Já se percebeu que há passos que não devemos dar.

(*) título roubado a Léxico Familiar

Coisas do dia seguinte

Ainda do filme"South Pacific" (1958), numa interpretação de Reba McEntire & Brian Stokes Mitchell no Carnegie Hall em 2005 






Some Enchanted Evening

Cabrito assado com arroz de miúdos

Do cabrito assado de que se falava, quando eu era miúdo, dizia-se que era "à moda do Senhor da Serra". 
O Senhor da Serra é uma pequena povoação a 12km de Coimbra pertencente ao concelho de Miranda do Corvo. Nos anos 50-60 e  ainda hoje embora em menor escala, daí vinham trabalhar, para as famílias de Coimbra, mulheres ditas a dias, hoje empregadas domésticas. Lembro-me bem das que passaram por minha casa. Consigo traziam os saberes gastronómicos de que faziam uso principal durante as festas religiosas e de que se destacavam o cabrito assado, a chanfana, os negalhos e o arroz doce. Parte desses saberes ficaram e são hoje património de (muitas?) famílias de Coimbra.
Hoje já não faço o cabrito à moda do Senhor da Serra; as preocupações contemporâneas levam-nos a evitar a banha de porco e a procurar alternativas mais saudáveis nas ervas aromáticas.

Para um cabrito de 4,5 a 5kg
4,5dl de azeite virgem
uma cabeça de alho
2 colheres de sopa de massa de pimentão
5dl de vinho branco
3 folhas de louro
2 hastes de alecrim fresco
sal, pimenta, piripiri a gosto

Num almofariz juntar o sal, os dentes de alho descascados de uma cabeça, uns grãos de pimenta preta, o piripiri e pisar tudo muito bem. Juntar um gole de azeite e continuar a pisar fazendo uma pasta. Passar a pasta para uma taça e incorporar o restante azeite e a pasta de pimentão. Finalmente juntar à pasta as folhas de louro e as hastes de alecrim.
Tendo o cabrito bem limpo e cortado aos pedaços, colocar o dito numa assadeira e barrar bem com a pasta de alho. Regar com o vinho branco e reservar de um dia para o outro.
No dia seguinte levar ao forno pré-aquecido a 200ºC até apurar. Ir regando com o molho ou com um pouco mais de vinho para não secar e, se necessário, virar os bocados do cabrito para ficarem bem assados.
Pode juntar-se batatas para assar ou assá-las à parte com um pouco do molho do cabrito e um gole adicional de azeite. Se juntar ao assado três ou quatro batas doces inteiras ficam excelentes pois tomam o gosto do assado.

Para o arroz de miúdos
miúdos do cabrito limpos e cortados aos pedaços
500g de arroz carolino (ou se preferir agulha)
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picados
2,5dl de azeite virgem
1 folha de louro
sal, pimenta e vinho branco q.b.
Numa taça temperar os miúdos com sal, a pimenta, a folha de louro e cobrir de vinho branco. Reservar mínimo 4 horas ou de um dia para o outro. Fazer um refogado muito puxado (quase a queimar) com a cebola e o alho. Acrescentar os miúdos com o vinho branco e deixar apurar muito bem até ficar um pouco agarrado e tenro, mexendo de vez em quando. Juntar o arroz e mexer bem para incorporar os aromas. Juntar água quente – duas medidas por cada uma de arroz – e corrigir os temperos.
Acompanhe com grelos temperados com um fio de azeite virgem.

Strogonoff (stroganoff, estrogonofe) de peito de frango com farfalle e pesto genovês

строганов, stroganov, no original é feito com carne de vaca. Esta versão em peito de frango, simples e económica,  não desmerece e pode ser enriquecida a compasso da sua imaginação.
Desta vez resolvi fazer um pacto russo-italiano e juntei um strogonoff de peito de frango a uma massa farfalle com pesto genovês. Devo confessar que gosto muito de massas italianas com pesto fresco mesmo que se comidas simples, sem mais nada, como é uso em Itália como primo piatto. Com o strogonoff também vai bem.


Strogonoff
2 peitos de frango
1 cebola
1 dente de alho
1 lata de pequena de champignons
2 embalagens de natas
0,5dl de azeite
2 colheres de concentrado de tomate
1 folha de louro
uma colher de chá de mostarda
um gole de molho inglês
sal, pimenta e noz-mosca q.b.

Cortar o peito de frango em bocados pequenos ou às tiras.
Cortar a cebola em juliana. Picar o alho.
Fazer um fundo de cebola, alho e a folha de louro a que, estando cozida, se juntam os bocados de frango. Deixar cozinhar até o frango estar cozido. Juntar os champignons e deixar cozinhar um pouco mais. Temperar com sal pimenta e noz-moscada.
Juntar as natas o molho inglês e a mostarda. Juntar também o concentrado de tomate. Deixar levantar fervura. Mexer bem e rectificar temperos.
Pesto Genovês
Manjericão (Ocimum basilicum) - 50 gramas de folhas de manjericão o mais fresco possível
Queijo ralado - 1 colher de sopa de Parmigiano Reggiano e 1 de Pecorino (ovelha curado; não havendo passa a 2 de Parmigiano)
Azeite extra virgem - ½ copo
Alho - 2 dentes
Pinhões - 2 colheres de sopa
Sal – um pitada

Coisas do dia seguinte

Patrick Watson está amanhã no Teatro Académico Gil Vicente 

Patrick Watson - Close To Paradise
The Great Escape


lá iremos...

Semifrio de queijo fresco batido

Para a Base
175 g de bolacha digestiva ou Maria
75 g de manteiga sem sal amolecida
50 g de chocolate meio amargo em pedaços
50 g de chocolate ao leite em pedaços

Prepare a base triturando grosseiramente a bolacha e misturando com os restante ingredientes. Dê-lhe forma utilizando um aro de 24 cm.

Para o creme
500 g de queijo fresco batido
5 folhas de gelatina
0,5 l de natas
50 g de açúcar em pó
250 g de açúcar
sumo de ½ limão

Demolhe a gelatina. Derreta-a em lume brando no sumo de limão. Reserve.
Misture o queijo com o açúcar. Incorpore a gelatina. Bata as natas bem frias com o açúcar em pó. Envolva as natas no queijo delicadamente com uma colher.
Deite o preparado sobre a base de bolacha, para dentro do aro, e leve-o ao frigorífico. Quando estiver frio, após 3 ou quatro horas, cubra com a gelatina de frutos silvestres. Mantenha no frio durante mais umas horas ou de um dia para o outro.

Gelatina de frutos silvestres
400 g frutos silvestres
80 g de açúcar
1 folha de gelatina (opcional)

Faça um ponto de açúcar a 113 °C e junte 300 g de frutos reduzindo tudo com a varinha mágica. Deixar arrefecer e envolva no preparado os restantes 100 g de frutos silvestres. Junte 1 folha de gelatina, depois de demolhada, para dar mais consistência à cobertura. Se desejar uma gelatina limpa passe o preparado por uma rede fina. 

Na altura de servir, passe um pano demolhado com água quente. Coloque à volta do aro, aguente o pano com as mãos e o aro sairá facilmente. Se ainda assim não sair, passe com uma faca demolhada.

Coisas do dia seguinte

Duke Ellington & John Coltrane
In a sentimental mood
Gravado originalmente por "Duke Ellington and His Orchestra", a 30 de Abril de 1935, com Otto "Toby" Hardwick no saxofone alto, entrou para 14º lugar na tabela de vendas. Foi um grande sucesso nos 30's e conheceu, nos anos seguintes, outras versões como a de "Benny Goodman and His Orchestra" e a de "Mills Blues Rhythm Band", ambas de 1936.

Tarte de Atum


Uma tarte cujo sabor excede as expectativas. Com um paladar suave a atum e limão, pode servir de refeição principal ou como uma boa entrada quente com uma salada variada.
Ingredientes para 4-6 pessoas
1 base de massa folhada pronta ou caseira
1 lata de atum em óleo grande (385g peso liq.)
1 noz de manteiga
1 fio de azeite
1 cebola picada
1 alho francês cortado em juliana
1 colher (sopa) de farinha
1,5dl de leite
1,5dl de natas
3 ovos 
2 colher (sopa) de salsa picada
sumo de 1/2 limão
sal e pimenta q.b.
Preparação
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Forrar uma tarteira com uma folha de papel vegetal e a base de massa folhada. Reservar.
Deixar o atum a escorrer meia hora antes.  Separar em lascas com o auxílio de um garfo. Reservar.
Refogar a cebola num fio de azeite, sem alourar. Juntar o alho francês e temperar com sal e pimenta. Acrescentar a noz de manteiga e deixar cozer em lume médio. Polvilhar com a farinha peneirada e envolver muito bem. Juntar o leite aos poucos, mexendo sempre até engrossar e ganhar volume. Retirar do lume.
Adicionar o atum ao preparado e envolver de novo. Polvilhar com a salsa e juntar o sumo de limão. Envolver bem e juntar as natas onde previamente se misturaram as três gemas de ovos. Envolver tudo muito bem e rectificar temperos.
Bater as claras em castelo e incorporar delicadamente ao preparado, sem bater.
Encher a base de massa folhada com o recheio de atum e levar ao forno, a 180ºC, por aproximadamente 30 minutos.

Servir a tarte quente ou morna, acompanhando com salada.

Serviço Público

A RTP1 abriu hoje o Jornal da Tarde com um espaço dedicado ao jogo Benfica-Porto que se vai realizar logo à noite. 
Duração da peça: 18 (dezoito) minutos.
Parece que o país acha isto bem.

Frases que são um programa

Adivinha: De onde nos vêm estas letradas vozes públicas?


"Portugal está com as calças na mão"
“Se quisesse já tinha ido ao pote
"(...) não está disponível para ajudar o Governo a descalçar uma bota que ele próprio calçou"
“Governo terá de levar uma rasteira e sair.”

"Sócrates não quis negociar, quis tirar o cavalinho da chuva"
"(...) embora haja alguns privilegiados que estão a mamar no estado..."


Estas coisas da semântica têm muito que se lhe diga...

Coisas do dia seguinte

Elis Regina - 1945-82 
Falso Brilhante - 1976








Como os nossos pais


Compositor e primeiro intérprete - Antônio Carlos Belchior, album "Alucinação", 1976

Cogumelos Portobello assados com Parmesão


6 cogumelos (1 por pessoa) mais 1 para laminar.
2 chalota
2 dentes de alho
150g de Bacon
Azeite virgem q.b.
1 gole de vinho branco seco
sal e pimenta q.b.
Parmesão ralado na hora

Pré-aquecer o forno a 200ºC

Cortar o bacon em tiras ou cubos e passar no sauté com um fio de azeite até alourar e ficar crocante. Reservar.
Retirar o pé dos cogumelos e laminá-los juntamente com o cogumelo sobrante. Saltear com os dentes de alho picados e as chalotas. Abrir com um gole de vinho branco e deixar secar. Temperar com sal (pouco), e pimenta. Juntar o bacon crocante e envolver.
Colocar os cogumelos num tabuleiro para irem ao forno e rechear com o preparado. Cobrir com lascas de roquefort e regar com um fio de azeite virgem.
Levar ao forno por 10 minutos e servir de imediato.

Peras Rocha Caramelizadas com Queijo Mascarpone

Esta receita pode ser ainda melhor de for feita com bons pêssegos. Como não tinha pêssegos fiz com pêras e é igualmente bom. Se for servida logo após a sua confecção torna-se num semifrio, em que o contraste entre a fruta quente e o creme de queijo frio, cria algum requinte. Pode, no entanto, ser guardado no frio, aconselhando-se, nesse caso e porque se trata de uma sobremesa com fruta fresca, que seja comida no período de 24 horas.
Ingredientes para 4-6
6 a 8 Peras maduras ainda duras
250g queijo Mascarpone
2 iogurtes naturais
120gr de Açúcar mascavado
100g de bolachas de amêndoa
75g de Açúcar
50g de manteiga sem sal
0,5dl de rum
1 pau de canela
1 estrela de anis
Descasque as peras e corte em gomos.
Misture o queijo Mascarpone com os iogurtes e o açúcar mascavado numa taça e bata até ficar tudo bem envolvido. Reserve no frio.
Pique grosseiramente as bolachas.
Deite a manteiga numa frigideira e salteie as peras juntamente com o pau de canela e a estrela de anis, ao mesmo tempo que vai polvilhando com o açúcar. Deixe ganhar um pouco de cor e retire do lume. Retire a canela e o anis e flameje com 0,5dl de rum.

Coloque as peras numa taça e polvilhe com metade das bolachas. Cubra as peras ainda quentes com o creme já preparado e volte a polvilhar com as restantes bolachas. Sirva de imediato.





Evolução da palavra latina "coquina"