Não há dois sabores que casem melhor...
Mousse de chocolate e laranja
Atum braseado (actualização)
O almoço foi atum braseado com legumes salteados e relativamente à receita publicada, apenas acrescentei a batata doce assada, que liga muito bem.
Quanto ao molho e numa aproximação ao molho ponzu, adicionei uma colher de chá de açúcar e sumo de lima a gosto. Foi aprovado.
Pesto de tomate seco
Feijoada de chocos
Sopa de feijão branco e cogumelos
Salteie os cogumelos de Paris com um fio de azeite, sal e pimenta. Reserve.
Faça um creme de feijão branco
1cebola grande
2 dentes de alho
3 fatias de bacon
½ dl de azeite
2 batatas
2 courgettes descascadas
350 g de feijão branco demolhado e cozido
Meio ramo de coentros picados
Sal e pimenta
Bolo de bolacha
Uma boa receita de Clara de Sousa
Bata as natas até ficarem bem firmes. À parte, bata o leite condensado cozido até ficar sem grumos. Junte o leite condensado às natas e envolva delicadamente com a ajuda de uma colher ou de uma espátula.
Sobre o prato que vai servir o bolo, coloque uma forma pequena de aro com mola sem base, para que o bolo fique logo em cima do prato. O aro só vai segurar o bolo evitando que ele se desmanche.
Faça camadas alternadas de bolacha, embebida em café forte e morno (não devem ficar demasiado embebidas e moles) e creme, terminando a camada sempre em creme.
Leve ao frigorifico várias horas juntamente com o creme que sobrou (o melhor é de um dia para o outro). Posteriormente, abra o aro e retire-o com cuidado (pode passar uma faca a toda a volta para soltar) e aproveite o creme que guardou para cobrir todo o bolo. Decore com bolacha Maria ralada.
Nota: As natas para ficarem firmes devem ter pelo menos 35% de matéria gorda e estarem bem frias (pelo menos 24 h no frigorífico). As natas light para este tipo de bolo não resultam porque para ficarem firmes, precisam de gordura.
Tarte de limão merengada
Envelhecer
Tarte de amêndoa II
Perna de pato com arroz de forno
Uma atraente receita da Marlene Vieira. Experimentei e recomendo.
Bacalhau com massa penne
800g de bacalhau desfiado grosseiramente e demolhado
350 g de massa penne
1 cebola às rodelas finas
1 dente de alho
1 pimento vermelho às tiras finas
1 alho francês em juliana fina
azeite, sal e pimenta q.b.
4 colheres de sopa de queijo de São Miguel ralado
1 pacote de natas frescas (200 g)
1 colher de sopa de salsa picada
SUGESTÃO DE EMPADA DE FRANGO
SUGESTÃO DE EMPADA DE FRANGO
(A DIZER-SE GALINHA, EM TEMPO ANTIGO)
Ana Luísa Amaral
Estender, leve, finíssima a lençol
muito macio, de folha eficiente
que resistisse ao espaço de entre duas
rochas em puro e antigo sedimento:
massa quebrada pronta previamente.
Pode ser esta em ternura de mão,
ou daquela mais dócil e à venda,
porém menos em conta, todavia,
igualmente macia e suculenta.
Dispô-la então numa forma redonda,
pois, como na cabala, o circular
possui simbologia fascinante.
E, em maternal amparo, reservar.
Agora, refogar uma cebola,
antes picada descuidadamente,
nalgum azeite em pouca graduação:
assunto delicado e importante.
Que o refogado seja doce e manso
(cf. sugestão sobre o lençol),
de maneira a acolher um frango todo,
cozido e desfiado anteriormente.
Note-se que em receita mais antiga,
e aqui podia ler-se noutros dias,
ou seja, AC, ou seja, Antes da Crise,
não se dizia frango, mas galinha.
Mexer alguns minutos e juntar
salsa picada muito suave e fina,
e, caso em sobra de algum orçamento,
cogumelo em fatia pequenina.
Acrescentar dois copos cheios de leite,
duas colheres pequenas de farinha
e, no fim, meio limão, bem sumarento.
Tem-se pronto o recheio. Então, e à mão,
aconchegá-lo ao reservado leito
e cobri-lo depois a folha fina
da massa já quebrada. Pincelar
com gema de ovo, a qual, caso tiver
pequena gota de imaginação,
produzirá, com a massa sobrante,
desenhos que, colados na coberta,
serão curto navio, bruxa oscilante,
minúsculas estrelas, nome amado,
ou (o mais fácil) linhas em quadrado.
Serve entre seis e oito comensais,
e, respeitada bem, servirá mais -
sobretudo se for acompanhada
a salada de versos sussurrados.
Filete de Dourada grelhado com puré de bata doce
Morreu Maria de Lourdes Modesto
Que fazer com esta perda? Uma ausência irreparável sentida por todos os portugueses que a respeitavam e admiravam.
Raia grelhada com molho beurre blanc e alcaparras
1 raia fresca cortada em postas
100 ml de vinagre branco
120 g de manteiga sem sal, fria e em cubos
1 chalota
sal e pimenta q.b.
alcaparras (opcional)
Bacalhau à Zé do Pipo
Mais uma excelente receita tradicional de bacalhau...
4 lombos altos de bacalhau, bem demolhados
2 cebolas médias cortadas às rodelas bem finas
2 fatias de broa amarela (milho)
Azeite, puré de batata, maionese, q.b.
Azeitonas (facultativo)
Preaqueça o forno à temperatura de 180°C.
Comece por cortar as cebolas finamente e espalhe-as pelo fundo da assadeira que vai levar ao forno. Coloque as postas de bacalhau demolhado por cima assegurando que a pele fica virada para baixo. Regue tudo abundantemente com azeite.
Baixe a temperatura para 160°C e leve a assadeira ao forno por 45 minutos. Findo esse tempo o bacalhau está assado. Retire do forno, cubra as postas de bacalhau com maionese e polvilhe como miolo da broa depois de esfarelado. Arranje a assadeira juntando porções de puré na quantidade desejada. Leve novamente ao forno para para tostar o miolo de broa.
Retire do forno (se desejar, acrescente as azeitonas) e sirva imediatamente.
Tomate assado
Tomate assado
600g Tomate coração de boi
2 dentes de alho
Tomilho q.b.
Sal marinho q.b.
Pimenta de moinho q.b.
Azeite virgem q.b.
Abra o alho a meio, retire o veio, pique finamente.
Tempere o tomate com azeite virgem extra, sal marinho, pimenta de moinho e aromatize com o alho picado e tomilho.
Coloque em forno previamente aquecido a 150ºC durante cerca de uma hora.
Compota de figo com vinho do porto
Uma excelente combinação de sabores. Foie gras, compota de figo com vinho do Porto e nozes tostadas.
Compota de figo
Spaghetti alla Nerano
A receita de Spaghetti alla Nerano tem origem na vila costeira de Nerano, na Costa Amalfitana. A receita deve-se a Maria Grazia, dona de um restaurante local no início do Séc.XX, e é tão famosa como simples e saborosa. O restaurante ainda existe com o seu nome e aí, e em praticamente todos os restaurantes de Nerano, pode degustar-se esta famosa receita de esparguete. A sua fama acabou por conduzir a uma multiplicidade de reinterpretações, todas com base em esparguete e courgette (zucchine).
A receita que aqui fica não corresponde ao original Spaghetti alla Nerano (se é que alguém sabe qual foi a original!) mas respeita a ideia base e é muito saborosa.
azeite
2 a 3 courgettes pequenas, cortadas em rodelas finas
Sal e pimenta de moinho
350 gramas de esparguete
150 gramas de Provolone ou Parmesão ralado (utilizei queijo da Ilha de São Miguel)
1 noz de manteiga
1 punhado de folhas de manjericão
Queijada de figo
Antologia
“Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte o tempero ou o veneno. Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros.” (Mia Couto – Fio de Missangas)
Financiers
220g de manteiga
6 claras de ovo
200g de açúcar
125 g de farinha de amêndoa
40g de farinha de trigo 55
Sultanas maceradas em vinho do porto (facultativo)
Bolo de Ananás
Para o bolo
1 lata de ananás em calda
150 gramas de manteiga
200 gramas de açúcar
250 gramas de farinha
colher de chá de fermento
4 ovos
1,5 dl de leite
Para o caramelo
250 gramas de açúcar
1 dl de água
Escorra o ananás e reserve a calda.
Derreta o açúcar num tacho pequeno ou numa frigideira, levando-o ao lume sem mexer. Quando começar a caramelizar, retire do lume e junte a água com cuidado para não salpicar. Leve de novo ao lume e mexa sempre até ferver e ganhar o ponto adequado, ± 124°C.
Cubra o interior de uma forma sem buraco com o caramelo e forre o fundo e laterais com rodelas de ananás. Reserve.
Faça o bolo começando por bater a manteiga com o açúcar até ficar uma mistura cremosa. Junte os ovos, um a um, batendo sempre. De seguida, adicione o leite, a farinha misturada com o fermento e bata bem.
Deite a massa na forma e leve a cozer no forno (180 graus), durante cerca de 40 minutos.
Depois de cozido e desenformado, ensope a gosto com a calda do ananás.
Ossobuco
Coisas que eu sei
Mais um belo livro, a não perder, de Maria de Lourdes Modesto. Informações, curiosidades e receitas, escritas com a elegância e o saber que lhe são reconhecidos. Saiu em Maio e pode comprar-se por 20€.
Acervo de Maria de Lourdes Modesto
O acervo de Maria de Lourdes Modesto está online.
Toda a informação que serviu de base ao livro "COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA", pode ser consultada no sítio da Acpp - Associação dos Cozinheiros Profissionais de Portugal. Aqui.
Amanteigadinhas
750 g de Farinha tipo 55
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal
250 g de açúcar
4 ovos
100 g de manteiga
4 a 5 colheres de sopa de natas
Preaqueça o forno a 200°C
Misture a farinha, o sal, o açúcar e o fermento. Junte a manteiga ligeiramente derretida, os ovos e as natas e trabalhe a massa até que ela se despegue dos dedos.
Estenda a massa com um rolo até ter 3 mm de espessura e corte-a em rodelas com um corta-massa ou um copo.
Leve ao forno por 8 a 10 minutos, num tabuleiro com silpat, até estarem douradas.
Salada de ervilhas, espargos e abacate
Quantidades a gosto de,
Espargos verdes
Abacate
Abacate - Retire a polpa ao abacate, corte-a em pedaços, envolva em sumo de limão. Coloque em taça grande onde vai servir a salada.
Ervilhas - dê uma fervura rápida às ervilhas em água e sal. Escorra a água e salteie as ervilhas com um dente de alho picado e um fio de azeite. Corrija o tempero de sal e pimenta. Coloque na taça juntando ao abacate.
Espargos verde - prepare os espargos cortando o pé mais fibroso e limpando o caule com um descascador de legumes. Limpe-os passando-os por água. Leve-os a grelhar marcando-os num grelhador bem quente. Estando prontos corte os espargos em 3 ou 4 pedaços e junte às ervilhas já preparadas.
Pizza Havaiana
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