A melhor versão de "Love is a Many Splendored Thing", musica originalmente escrita por Sammy Fain (musica) & Paul Francis Webster (letra) para o filme de 1955 do mesmo nome que adoptou o nome em português "A colina da Saudade". Filme de Henry King com William Holden e Jennifer Jones, Oscar da Academia para a melhor canção original.
Brownies II
250 g de manteiga
670 g de chocolate de culinária mínimo 52% de cacau
360 g de açúcar amarelo
3 g de flor de sal
6 ovos
90 g de farinha de trigo T55
180 g de avelãs peladas, tostadas e picadas grosseiramente
1/2 chávena de café (um café curto)
Preaqueça o forno a 180 °C.
Unte com manteiga num tabuleiro para forno com cerca de 22 x 35 cm e forre-o com papel vegetal.
Numa taça, derreta a manteiga com o chocolate, usando o micro-ondas ou colocando-a em banho-maria. Junte o café e envolva tudo bem até ficar homogéneo. Junte o açúcar e o sal e bata bem. Adicione os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição. Junte a farinha e bata na velocidade máxima.
Pique as avelãs grosseiramente e junte à massa, misturando bem.
Coloque a massa no tabuleiro a alise para que fique espalhada uniformemente.
Leve ao forno durante cerca de 30 minutos ou até que esteja firme, mas o centro permaneça húmido. Aconselho que vigie a partir dos 20 minutos. A superfície deve estar firme e crocante.
Retire do forno e deixe arrefecer completamente, dentro da forma. Desenforme virando para uma tábua e leve ao frio antes cortar em cubos. Sirva polvilhado com açúcar em pó.
Bochechas de porco preto em vinho tinto II
Marinada
1,5kg de bochechas de porco
1,5kg de bochechas de porco
1 cebola grande laminada
6 dentes de alho picados
1 litro de vinho tinto reduzido a
metade
15 grãos de pimenta preta
10 cravinhos
3 paus de canela
1 colher de sopa de folhas de
tomilho
...
600g de cogumelos de Paris
laminados.
1,5dl de azeite virgem extra
400g de natas para o molho
Limpe as bochechas de peles e
gorduras. Coloque-as numa marinada feita com todos os ingredientes e reserve de
um dia para o outro.
No dia seguinte escorra muito bem
as bochechas e reserve a marinada.
Num tacho grande sele as
bochechas no azeite até alourarem um pouco. Junte a marinada e tape o tacho.
Deixe cozer em lume muito brando até estarem bem tenras (± 1h 20m).
Estando cozidas retire as
bochechas e reserve-as quentes num prato fundo ou travessa.
Salteie os cogumelos num fio de azeite, com sal e pimenta. Reserve.
Apure o caldo formado até
engrossar. Retire do lume
e coe por um passador fino. Recoloque o caldo ao lume e junte as de natas, corrija
temperos e deixe ferver por 5 minutos. Junte os cogumelos salteados.
Cubra as bochechas com o molho de
natas e cogumelos. Sirva com arroz branco ou batata doce assada e salada
variada.
Creme de papaia
Coisas simples e boas para o verão...
Uma refrescante sobremesa de fruta de execução simples e rápida.
Uma refrescante sobremesa de fruta de execução simples e rápida.
Compre uma papaia bem madura, limpe de sementes e descasque. Corte aos pedaços para uma taça funda e junte uma colher de sopa de sumo de limão e duas colheres de sopa de açúcar (ou, melhor, vá provando e faça a seu gosto.). Passe tudo muito bem com a varinha mágica e transfira para a taça em que vai servir. Guarde no frio.
Sirva bem frio.
Filetes de peixe porco com arroz do dito
A carne deste peixe, que pertence a uma família impronunciável - tetraodontiformes - é muito saborosa e garante uma textura adequada para filetes. Na compra deve solicitar-se que preparem os filetes e aproveite também a carcaça, cabeça e espinha, pois ser-lhe-á muito útil para fazer um fumet (caldo de peixe) para o arroz, que neste caso deve ficar relativamente solto. Compre, também, uns camarões para ajudar à festa. Fica um arroz de estalo!
Filetes
4 filetes de peixe porco (dois peixes)
2 dentes de alho
sumo de 1 limão
2 ovos ligeiramente batidos
Sal e pimenta a gosto
Lamine o alho e tempere os filetes com todos os ingredientes. Reserve por 10 minutos. Posteriormente, limpe-os muito bem com papel absorvente, passe-os por ovo e frite-os em óleo de amendoim. Escorra-os e coloque-os sobre papel absorvente.
Fumet
1 ou 2 carcaças de peixe porco
1 dúzia de camarões
1 cebola média picada
1 dente de alho
0,5dl de azeite
3 pés de salsa
1 alho francês pequeno
1 folha de louro
5 grãos de pimenta preta
1 gole de vinho branco seco
Água q.b.
Nota: Faça o fumet de véspera. Pode fazer em mais quantidade e reservar no frigorífico para novas confecções. Para pratos muito ricos e mais elaborados pode substituir-se o azeite por manteiga.
Faça um puxado com o azeite, alho,
cebola, alho francês e a folha de louro. Junte as carcaças e os camarões e deixe estufar.
Refresque com um golo de vinho branco e deixe reduzir um pouco. Retire os camarões logo que cozidos deixando ficar apenas as cabeças.
Adicione água na quantidade necessária e deixe levantar fervura.
Reduza o lume e deixe ferver cerca de 20 minutos.
Adicione os pés de salsa e desligue o lume de
seguida. Deixe arrefecer completamente e retire a gordura acumulada. Filtre o caldo pelo chinês e descasque os camarões. Reserve.
Arroz
300g de arroz agulha
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
2 tomates médios/grandes bem maduros sem pele nem grainhas
1dl de azeite virgem
1dl de azeite virgem
1 gole de vinho branco
500g de caldo de peixe
folhas de meio ramo de coentros picadas grosseiramente
sal a gosto
piripiri a gosto (facultativo)
Aqueça a quantidade de caldo necessária.
Num tacho, faça um fundo com o azeite, a cebola e o alho e deixe alourar ligeiramente. Junte o tomate cortado em pedaços pequenos e deixe refogar um pouco. Junte um gole de vinho branco, deixe evaporar e mexa com uma colher. Deixe refogar em lume brando para secar um pouco. Junte o arroz, envolva tudo e deixe cozinhar por três minutos mexendo regularmente. Está na altura de adicionar o caldo de peixe que deve estar bem quente. Tempere a gosto e deixe fervilhar tapado por 8 a 10 minutos. Junte então os camarões descascados e os coentros picados. Envolva tudo, tape o tacho e desligue o lume.
Enquanto frita os filetes o arroz fica pronto a servir.
Serralves em Festa
Aconteceu ontem e vai acontecer hoje (embora o tempo não ajude).
Entrada livre para ver e participar no vasto programa de Serralves em Festa a decorrer neste fim de semana.
Percorrer as salas ou passear pelo parque pode ser uma exclamação constante, tal o número de espectáculos, exposições, performances, música, bailado e muitas outras surpresas, para grandes e pequenos, que preenchem estas 40 horas non-stop de Serralves.
Para o ano há mais.
Favas com presunto
As favas não são consensuais mas, quando se gosta, gosta-se muito. Isto é, são favas contadas!
No Alentejo as favas comem-se com toucinho e são cozinhadas em banha de porco. A minha proposta é mais leve mas igualmente boa.
1 kg de favas (descascadas)
100 g de presunto fatiado
1/2 chouriço de qualidade
0,7dl de azeite
1 cebola
2 dentes de alho picados
folhas picadas de 3 hastes de hortelã ou a gosto
1/2 ramo de coentros picados
Coloque o fundo de azeite num
tacho e frite ligeiramente o presunto e o chouriço cortado às rodelas. Retire
as carnes depois de fritas e reserve.
Junte a cebola e os alhos picados
ao azeite da fritura. Deixe alourar uns minutos e acrescente as favas, a
hortelã e os coentros. Polvilhe com sal e coloque as carnes sobre as favas. Tape e deixe fervilhar por 5 minutos.
Acrescente água até à altura das
favas, tape o tacho e deixe-as acabar de cozer lentamente, sem mexer.
Acompanhe de salada de
alface e também pode servir um pouco de arroz branco.
Toucinho do Céu de Murça
Esta receita de Toucinho do Céu é mais um caso da grande doçaria tradicional "ovos e açúcar". É fantasticamente simples e fantasticamente boa. Um pecado para o corpo e um bálsamo para o espírito.
Receita original do livro “Cozinha Tradicional Portuguesa” |
500g de açúcar
125g de amêndoas
125g de doce de chila
20 gemas de ovos
1 colher de chá de canela
2 colheres de sopa de farinha
Margarina
Pelam-se e
ralam-se as amêndoas.
Leva-se o
açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até atingir o ponto de fio
(103º C).
Junta-se o
doce de chila e deixa-se ferver mais 2 ou 3 minutos.
Adicionam-se
as amêndoas raladas, que devem estar bem enxutas e leva-se novamente ao lume para
fazer um ponto de estrada muito fraco (o fundo do tacho deve ver-se rapidamente).
Retira-se o
doce do lume e, depois de arrefecer um pouco, junta-se as gemas, que
engrossarão ao lume, sem que no entanto o doce ferva. Deixa-se
arrefecer ligeiramente.
Unta-se com margarina
e polvilha-se com farinha uma forma rectangular de 20x30 cm, ou quadrada, com cerca de 1,5
litros de capacidade. Espalha-se uma colher de farinha sobre o fundo da forma e
deita-se dentro o doce. Polvilha-se
a superfície com a outra colher de farinha e lava-se a cozer em forno bem
quente (200ºC a 250ºC)
O
toucinho-do-céu está cozido quando se lhe introduzir uma faca e esta sair quente e limpa. Desenforma-se.
Sacode-se
o excesso de farinha, corta-se o toucinho-de-céu em fatias, passam-se por açúcar
pilé e guardam-se numa caixa forrada com papel de seda recortado com a tesoura.
Dicas:
1. É suficiente aquecer o forno a 200ºC. Mais quente pode queimar um pouco por cima, mesmo que a camada de farinha a cobrir o doce seja generosa.
2. Cubra o doce com mais que uma colher de farinha. Aconselho duas, espalhadas uniformemente.
3. Depois de cozer e arrefecer um pouco, limpe o excesso de farinha cuidadosamente com uma trincha (dos dois lados).
4. O toucinho do céu aguenta-se bem, por vários dias, no frigorifico, bem envolto em açúcar e dentro de um tupperware.
As Pizzas do Chefe Avillez
Abriu, há algumas semanas, a Pizzaria Lisboa, na Rua dos Duques de Bragança, 5H
Horário: segunda a sexta das 12h30 às 15h e das 19h30 às 00h | sábado das 12h30 às 16h30 e das 19h30 às 00h | domingo das 12h30 às 22h Telf. 211554945.
Mais uma aventura do Chefe Avillez que vale a pela visitar. Logo abaixo do Cantinho do Avillez. Bom serviço e boas pizzas para várias bolsas a partir de 9,5€. Pode-se encontrar novos paladares e combinações. Para além dos clássicos temos também mozzarella de búfala, burrata, manjericão, carabineiros, presunto de Chaves, corações de alcachofra, trufas... A sofisticação paga-se e os preços começam a subir. Os nomes das pizzas não podem estar mais de acordo: Fado, Bica, Alfama, Mouraria, Santo António, Graça, 28, Ladra, Figueira, Carmo, Madragoa, Liberdade, Sete Colinas, Castelo, Beato , Chiado, Descobrimentos, Garrett e Rossio. E, para variar, podemos experimentar uma fuga para as saladas, massas, risottos e hamburgueres. Não vá à espera de grande cozinha; são pizzas...
Esparguete de berbigão com gambas
4-5 pessoas
300g de gambas
0,5dl de azeite de alho
raspa da casca de uma laranja
1 piripiri (facultativo)
1Kg de berbigão fresco
4 dentes de alho grandes
5 pés de coentros
1 fio de azeite
Sal q.b. (se o berbigão esteve mergulhado em água do mar não necessita de sal)
400g de esparguete
1 cebola média
2 tomates sem pele e limpos de sementes
2 dentes de alho
0,5dl de azeite
1 gole de vinho branco seco
1 colher de sopa de manteiga
Sumo de meio limão
4 pés de coentros picados
uma mão cheia de rúcula.
Sal e pimenta q.b.
Tempere as gambas depois de descascadas (deixe-lhes ficar a cabeça e o rabo) com sal, azeite de alho e raspa da casca de uma laranja. Se gostar junte um piripiri.
Abra o berbigão, depois de lavado, em azeite, alho e coentros. Retive os berbigões depois de abertos, coe o caldo que se formou e reserve.
Salteie os camarões, com o seu tempero, num sauté, em lume forte. Reserve.
Coza o esparguete “al dente”.
Num sauté puxe uma cebola
picada com o azeite e o alho. Junte o tomate e deixe ferver mais um pouco. Acrescente um gole vinho branco seco, o sumo de limão e o caldo coado
que ficou dos berbigões. Deixe ferver e reduzir um pouco. Adicione a manteiga. Assim
que a manteiga derreter, junte e salteie a massa cozida. Junte os coentros picados, a rúcula lavada e o berbigão, misturando e
combinando os ingredientes. Sirva quente com as gambas a enfeitar.
Coisas do dia seguinte
A não perder o novo Atellier-museu Julio Pomar na Rua do Vale 7, em Lisboa. Um edifício recuperado pelo arquitecto Siza Vieira, onde nos sentimos bem e podemos apreciar, com calma, várias obras da colecção da Fundação Júlio Pomar. A entrada é gratuita.
Pregado simples no forno
Há momentos em que o que nos apetece mesmo são coisas simples e boas. E se falarmos de peixe (e gostarmos de peixe), quando ele é mesmo bom, de qualidade e bem fresco, então ele basta-se a si próprio. É nestes momentos que a simplicidade me parece uma virtude. Então, porque não segui-la?
Esta forma de cozinhar peixe pode aplicar-se a diversos tipos de peixe com todo o sucesso. Há anos, e pela primeira vez, comi na Horta, Faial, um fresquíssimo robalo de mar trabalhado assim que estava divinal. Esqueci o restaurante mas não esqueci o peixe...
A minha opção mais frequente passa por pregado - mas pode ser rodovalho - robalo ou dourada. É muito simples e rápido e no fim, oh! maravilha de peixe...
Pré aqueça o forno a 180ºC.
Dê três golpes no pregado e tempere-o com sal, pimenta de moinho e sumo de meio limão.
Lamine 4 ou 5 grandes dentes de alho e coloque dois a fazer de cama na assadeira. Regue-os com um pouco de azeite virgem e coloque o peixe em cima. Cubra o peixe com o restante alho e regue com mais azeite virgem. Leve ao forno até estar assado (20 a 25 minutos dependendo do tamanho do peixe).
Acompanhamento clássico de batata cozida e grelos.
Dica: a meio da assadura, se o peixe estiver a secar, pode regar com um gole de um bom vinho branco seco.
Doce de Abóbora Chila
Antes de fazer o Bolo Real faça o doce de Abóbora Chila - Receita da Cozinha Tradicional Portuguesa
1 abóbora chila
igual peso de açúcar da abóbora cozida
1 pau de canela
sal
Num tacho de esmalte, leva-se a abóbora a cozer em lume forte, introduzindo-a a pouco e pouco na água a ferver e temperada com sal.
Quando a casca se separar facilmente, escorre-se.
Passa-se a abóbora por água fria e com as mãos separam-se os fios o melhor possível. Escorre-se num pano e pesa-se.
Toma-se igual peso de açúcar, junta-se um pouco de água e a
canela e deixa-se cozer até se obter uma calda espessa (115° C). Junta-se a abóbora
e deixa-se ferver, mexendo constantemente até fazer estrada.
Deita-se o doce em frascos e tapam-se com papel celofane.
Bolo Real
É real e espectacularmente bom. Uma receita que vai beber às terras alentejanas mas que aqui é apresentada sob roupagens requintadas.
Para 10-12 pessoas
260g de amêndoa moída sem casca
4 ovos inteiros
8 gemas
260g de açúcar
300g de doce de chila
Para polvilhar
amêndoa sem casca picada ou granulada q.b.
açúcar em pó q.b.
Para 10-12 pessoas
260g de amêndoa moída sem casca
4 ovos inteiros
8 gemas
260g de açúcar
300g de doce de chila
Para polvilhar
amêndoa sem casca picada ou granulada q.b.
açúcar em pó q.b.
Prepare um tabuleiro de aproximadamente 33x21cm e forre-o com papel vegetal bem untado com manteiga e polvilhado com farinha.
Pré aqueça o forno a 180ºC.
Comece por preparar a chila escorrendo o doce para lhe tirar a maior parte da calda. Pode fazê-lo usando um coador de rede fina sobre uma taça, onde coloca o doce de chila amornado para que liberte a calda. Tente soltá-lo com uma espátula e vá juntando as fibras de chila enquanto a calda escorre. Reserve.
Bata o açúcar com os ovos e as gemas até ficarem bem fofos e claros, aumentando bastante de volume.
Junte a amêndoa moída, mexa um pouco mais e, por fim, acrescente a chila e envolva bem com uma colher. Coloque no tabuleiro e leve ao forno pré aquecido tendo o cuidado de vigiar para que não aloure em excesso. Se necessário baixe o formo para 160ºC. Faça o teste do palito aos 25 minutos.
Entretanto prepare a cobertura misturando muito bem o granulado de miolo de amêndoa com o açúcar em pó. (Dica: fica ainda melhor se juntar uma colher de sopa de miolo de amêndoa moída).
Retire o bolo do forno e deixe arrefecer um pouco para desenformar. Depois de frio corte aos cubos, coloque num prato para servir e polvilhe com a amêndoa e açúcar preparados.
Coisas do dia seguinte
Quem gosta de uma gosta da outra?
A versão original é de 1951. "Non Dimenticar" interpretada por Sinvana Mangano no filme "Anna", realizado por Alberto Lattuada. Letra de Michele Galdieri e música de P.G. Redi.
A versão original é de 1951. "Non Dimenticar" interpretada por Sinvana Mangano no filme "Anna", realizado por Alberto Lattuada. Letra de Michele Galdieri e música de P.G. Redi.
A versão de Nat King Cole é de 1958 - "Don't Forget"
Folhado de peru (ou empadão)
Folhados e empadões de carne, venham eles!
Para os recheios prefiro aves e podem aproveitar-se sobras de carne já cozinhada, que se for bem preparada não fica nada mal.
Quando faço peru assado, desta ou de qualquer outra forma, normalmente faço um pouco mais, para que sobre, pois já estou a pensar no que vou fazer alguns dias depois. Posso mesmo congelar um pouco de peru assado, durante alguns dias, para fazer um folhado ou empadão na semana seguinte.
Aqui deixo imagens de dois exemplares feitos com o mesmo tipo de recheio, mudando apenas a massa utilizada (e eventualmente o formato). No primeiro caso com massa folhada e no segundo com massa para empadas; mas também se pode fazer com massa quebrada.
Para um folhado (4-6 pessoas)
500 a 600g de peru assado e desfiado
2dl de Vinho Branco seco
1 Cebola média
300g de Cogumelos laminados
1dl de Azeite
1 Alho Francês
1 Folha de louro
1 Colher de sopa de farinha
Sal e pimenta q.b.
500g de massa folhada
1 ovo para pincelar a massa
Num tacho grande picar a cebola e juntar ao azeite. Deixar cozer em lume médio. Estando a cebola cozida, juntar os cogumelos, o alho francês cortado em rodelas finas, a folha de louro e temperar. Deixar cozer em lume médio até apurar. Levantar o lume e juntar o vinho branco; deixar evaporar. Retirar a folha de louro, engrossar o molho com a farinha e rectificar temperos, após o que deve cozer 10 minutos em lume brando. Se necessário juntar um pouco de água para não secar. Juntar a carne de Peru e envolver. Está pronto.
Antes de rechear estenda a massa folhada em rectângulo. Coloque a massa sobre um pano esticado e coloque o recheio a meio. Pincele as bordas da massa com gema de ovo. Dobre primeiro as extremidades da massa para dentro do rectângulo. Dobre de seguida um dos lados do rectângulo da massa sobre o recheio e com a ajuda do pano faça-a rolar sobre o outro lado.
Pincele com o resto da gema de ovo. Leve ao forno a 180ºC até estar bem louro e cozido. Pode acompanhar-se apenas com uma salada variada o que faz uma excelente refeição de verão.
Não consigo decidir sobre o que gosto mais, se de massa folhada, se de massa de empada.
Para a massa de empada pode utilizar os seguintes ingredientes
500 g farinha
240 g margarina
1 ovo
2 dl água
1 pitada de sal
Deite
a farinha numa tigela e faça um buraco ao centro. Deite nele a margarina, o sal, o ovo e um pouco da água. Amasse tudo muito bem e se necessário vá juntando o resto da água aos poucos. Trabalhe bem a massa. Cubra com um pano húmido e leve ao frigorífico durante
uma hora.
Estenda a massa e dê-lhe a forma desejada.
Tapas I
Quem não gosta? Umas tapas para entreter e bebericar...
Três propostas. Coisas fáceis de fazer e que podem variar ao sabor da nossa imaginação.
1. Salmão fumado (ou marinado) com requeijão de Seia com alcaparras picadas e umas gotas de sumo de limão.
2. Camarão com maionese leve de funcho (picado).
3. Foie gras (ou fígado de pato mi-cuit enformado) com marmelada de figo e redução de vinho do porto.
Três propostas. Coisas fáceis de fazer e que podem variar ao sabor da nossa imaginação.
1. Salmão fumado (ou marinado) com requeijão de Seia com alcaparras picadas e umas gotas de sumo de limão.
2. Camarão com maionese leve de funcho (picado).
3. Foie gras (ou fígado de pato mi-cuit enformado) com marmelada de figo e redução de vinho do porto.
Tiramisù III (de Maracujá)
Tiramisù de Maracujá
Este Tiramisù, em rigor, não se devia chamar Tiramisù pois não leva café, o que é característica dominante na ideia original. Procura-se, no entanto, manter o contraste entre elementos doces e amargos através da utilização de cacau amargo em pó, que pode utilizar de forma mais ou menos generosa, dependendo do gosto. Estes paladares de mascarpone e maracujá anunciam o Verão pela frescura e leveza que é conseguida nesta receita.
Uma referência ao Licor de Maracujá do Ezequiel, um produto de excelência dos Açores, que acrescenta um delicado requinte a esta receita.
5 gemas
150g de açúcar em pó
500g de queijo mascarpone
40ml de licor de licor “Maracujá do Ezequiel” (Açores)
100g de polpa de maracujá. Existem no mercado vários produtos de polpa de maracujá que podem ser utilizados com vantagem. Eu utilizei polpa de maracujá integral (sem sementes) congelada, comercializada em saquinhos de 100g.
± 24 palitos de champanhe
15g de cacau amargo
200ml de licor de maracujá
200ml água quente
Cobertura
polpa de 3 maracujás (com sementes)
60g de açúcar
60ml de água
Junte o licor com a água quente mexa bem e deixe
arrefecer. É nele que vai embeber os palitos de champanhe.
Para o creme de mascarpone, bata numa taça grande as gemas
e o açúcar em pó. Junte a polpa de maracujá e envolva bem. Junte o
mascarpone e bata durante uns minutos até ficar bem cremoso e denso. Acrescente o licor e bata um pouco mais. Tem que ficar suficientemente firme para mantenha a configuração depois de desenformado.
Embeba os biscoitos no licor com água e reserve. Faça esta operação de forma breve para que os palitos de champanhe não fiquem embebidos demais.
Faça camadas intercaladas com o creme de mascarpone, os
palitos de champanhe e o cacau amargo em pó, na forma escolhida (num aro de 24 cm colocado directamente no prato de servir)
Termine com uma camada de mascarpone. Leve ao frigorífico
durante 4 horas mínimo. Melhor de um dia para o outro.
Quando já estiver bem frio cubra com a calda fria
de maracujá e mantenha no frio até retirar o aro.
Cobertura
Leve a água e o açúcar ao lume e deixe levantar fervura.
Junte a polpa fresca de maracujá (incluindo as sementes), ferva por dois minutos em lume brando e
retire do lume. Deixe arrefecer.
Sugiro-lhe que ao embeba os biscoitos em licor numa operação rápida
para que os biscoitos não fiquem ensopados em demasia. Ao fazer as
camadas de creme e palitos, a primeira camada deve ser de creme mascarpone,
seguida do cacau e palitos. Depois repete e termina com o creme, pelo que, se
quiser, pode optar por dividir o creme em três partes (tantas quantas as
camadas).
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