Revista mensal Nº 71 - Janeiro de 1966
Tártaro de salmão
Simplificando o Chefe Kiko
Uma excelente entrada para os meses quentes que se aproximam.
INGREDIENTES
Para 4 pessoas
600 g de salmão limpo de peles e espinhas
1 colher de sopa de gengibre ralado
2 colheres de chá de óleo de sésamo
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de coentros picados grosseiramente
1 colher de chá de raspas de lima
1 colher de chá de sementes de sésamo
PREPARAÇÃO
Fatie o salmão e corte-o em cubos muito pequenos.
Coloque-o muito bem picado numa tigela e tempere com o gengibre, o óleo de Sésamo, o molho de soja, os coentros picados e as raspas de lima. Misture tudo muito bem. Polvilhe com sementes de Sésamo.
Sirva com uma salada variada levemente temperada com vinagreta francesa.
Polvo ensalsado
Para o sucesso deste polvo é fundamental que ele esteja bem tenro.
Sugiro uma forma de cozer o polvo que me tem garantido sucesso:
O polvo deve ser comprado fresco, limpo e posteriormente congelado. Opte por um polvo de aproximadamente 1Kg.
Descongele o polvo lentamente, se possível de um dia para o outro, no frigorífico. Passe-o por água e coloque-o numa panela de pressão. Não acrescente água. O polvo vai ser cozido na sua própria água, que liberta durante a cozedura. Junte ao polvo uma cebola média descascada e cortada ao meio, um dente e alho descascado inteiro, uma folha de louro e dois pés de salsa. Tempere com um fio de azeite. Não acrescente sal.
Leve a panela de pressão ao lume e conte 15 minutos após esta atingir o seu ponto máximo de pressão (quando começa a libertar pressão). Após 15 minutos desligue, retire do lume, e deixe arrefecer totalmente sem abrir a panela para que a possa abrir já sem haver pressão. Então, o polvo estará cozido e tenro.
Aproveite o caldo que se formou coando-o por um passador de rede. Reserve.
Coloque o polvo sobre uma tábua de cozinha e corte-o aos pedaços.
Vamos fazer a salada.
Coloque o polvo cortado aos pedaços na taça em que irá ser servido.
Para outra taça, pique bem uma cebola roxa, um dente de alho e três colheres de sopa de salsa. Junte até 1dl de azeite virgem extra, ±3dl do caldo de cozer o polvo e ± 0,5dl de vinagre de vinho. Vá juntando tudo aos poucos e acrescentando sal e pimenta preta de moinho, assegurando-se de que fica ao seu gosto. Eu gosto do molho caldoso pelo que, normalmente, acrescento bastante caldo de cozer o polvo. Corrija temperos. Quando o tempero estiver a seu gosto junte-o ao polvo e envolva tudo muito bem. Sirva com fatias de pão de mistura torrado.
Bolo de amêndoa e gila
Um excelente
bolo muito simples de fazer. Um primo mais simples, mas igualmente delicioso,
do bolo real. Ganha bastante se levar uma cobertura à base de ovos moles.
250g de açúcar
250g de amêndoa moída sem casca
175g de doce de gila
60g de farinha de trigo tipo 55 sem fermento
6 ovos
Prepare uma forma sem buraco de 25 cm, forre o fundo com
papel vegetal, unte a forma muito bem com margarina e polvilhe com farinha.
Reserve.
Aqueça o forno a 180°C. Após meter o bolo deixe que ele cresça e aloure e passe para 160/150°C.
Bata as claras em castelo firme e reserve. Bata as gemas com
o açúcar até ficar um creme fofo. Junte a compota de gila e envolva muito bem.
Junte a amêndoa, envolva, e vá juntando alternadamente uma colher de farinha e
um pouco de claras em castelo batendo sempre. Incorpore delicadamente as claras
que sobraram até a massa estar homogénea. Coloque a massa na forma e leve ao
forno pré aquecido por ± 45 minutos. Faça o teste do palito tendo em atenção
que o bolo fica ligeiramente húmido.
Estando pronto, retire do forno e aguarde 5 minutos antes de
desenformar. Depois de frio enfeite a gosto, eventualmente com ovos moles.
Peixinhos da horta de espargos verdes com maionese de alcaparras
1 molho de espargos
1 saqueta (225g) de Tempura Espiga-Frita Fácil
30g de cebola picada
15g de salsa picada
100g de maionese
40g de alcaparras escorridas e picadas
Óleo de amendoim para fritar
Limpe os espargos (veja como).
Leve-os cozer ao vapor por 5 minutos e arrefeça-os de imediato mergulhando-os em água e gelo. Escorra-os bem, seque-os e reserve.
Misture a cebola e a salsa picadas no polme. Se desejar corrija o tempero com um pouco de sal e/ou açúcar.
Misture a maionese com as alcaparras.
Passe os espargos pelo polme e frite-os no óleo a 180ºC.
Escorra-os à medida que os vai fritando e sirva acompanhado da maionese.
Pato assado a baixa temperatura
(inspirado em Duck de Marietta)
Esta é uma excelente forma de assar o pato assegurando que a pele fica crocante e a carne não fica seca. Muito bom!
INGREDIENTES
Para o assado
1 pato inteiro
4 dentes de alho
1laranja
1 limão
10 grão de pimenta preta
azeite
Sal marinho
Para o molho
Sucos do pato
O sumo da laranja e do limão
2 colheres de sopa de uma geleia ou compota à sua escolha (de marmelo, morango, framboesa...)
2,5dl de vinho branco
1 colher de chá bem cheia de amido de milho
Retire os miúdos para fazer um arroz.
Para cozinhar o pato, esfregue-o previamente com uma pasta feita no almofariz e que apenas leva sal, 4 dentes de alho, 10 grão de pimenta preta e um fio de azeite. Recheie-o com um limão e uma laranja cortados ao meio.
Pode assar o pato a uma temperatura muito baixa, entre 95 e 120°C; um assado longo e lento. Se optar por assar um pato grande (±2Kg) a 95°C o assado pode demorar até 7 horas.
Eu optei por assar o meu pato no dia anterior. Coloquei o pato no forno preaquecido a 120°C às 20h00 e desliguei o forno às 24H00 (4 horas), mas nem sequer abri o forno. Deixei ficar o pato dentro do forno desligado e fui dormir um sono descansado; o pato estava pronto no dia seguinte. Desde que se põe o pato no forno não é necessário fazer mais nada, nem virar.
Coloque o pato em cima de uma grelha a meio do forno e na parte inferior do forno coloque um tabuleiro com uma muito pequena toalha de água. Isto permite recolher toda a gordura e os sucos que se vão libertar do assado. Se puder utilize a convecção para que o pato fique assado por igual.
O pato depois de assado lentamente deve estar tenríssimo, a carne a separar-se facilmente dos ossos e a pele estar perfeitamente crocante.
Pode cozinhar o pato um dia ou dois dias antes, manter no frigorifico e servir depois. Também pode assá-lo de manhã e depois aquecê-lo antes do jantar de família.
Para finalizar o assado, ou para o aquecer antes de o servir, deve aquecer o forno a 220°C e estalar o pato por 10 a 15 minutos. A pele, que libertou a gordura durante o assado, ficará maravilhosamente brilhante e estaladiça.
Está na altura de retirar o pato do forno e deixar descansar por 10 minutos antes de servir.
O molho
Como o pato foi feito com antecedência já dispõe dos sucos que se libertaram do assado e que ficaram no tabuleiro colocado na parte inferior do forno. Remova cuidadosamente a laranja e o limão de dentro do pato, coloque-os no tabuleiro que aparou os sucos do assado e calque-os com um garfo para que libertem o sumo e mexa com uma colher para que os líquidos se misturem. Coe tudo por um passador de rede fina e tire toda a gordura que puder. A melhor forma de o fazer é levar ao frigorifico até que a camada de gordura solidifique. Depois é só retirar essa camada com uma colher. Acrescente, então, o vinho branco e leve ao lume. Quando estiver quente junte a compota escolhida e mexa bem para incorporar. Deixe ferver um pouco, retire do lume e prove; corrija temperos e, eventualmente, acrescente um pouco mais de compota. Entretanto dissolva o amido de milho num pouco de vinho branco. Junte ao preparado mexendo sempre. Leve ao lume para aquecer mais um pouco e corrija a espessura desejada.
Quando servir o pato coloque um pouco de molho no fundo da travessa e sirva o restante molho quente ao lado.
Estrelas Michelin portuguesas 2018
A gastronomia portuguesa está de parabéns. A lista dos restaurantes portugueses com estrelas Michelin continua a melhorar de ano para ano. Três novas entradas e uma promoção - segunda estrela - para o Restaurante Alma, de Henrique Sá Pessoa.
Este ano foi assim:
2 estrelas Michelin
Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa (NOVO)
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina
1 estrela Michelin
G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas (NOVO)
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro (NOVO)
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida (NOVO)
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chefs Sergi Arola e Milton Anes
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Miguel Rocha Vieira
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
L’AND, Montemor-o-Novo. Chef Miguel Laffan
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Henrique Leis, Almancil. Chef Henrique Leis
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Willie’s, Vilamoura. Chef Willie Wurger
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão.Chef João Oliveira
William, Funchal. Chefs Luís Pestana e Joachim Koerper
Bon Bon, Carvoeiro. Com o chef Rui Silvestre
Este ano foi assim:
2 estrelas Michelin
Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa (NOVO)
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina
1 estrela Michelin
G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas (NOVO)
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro (NOVO)
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida (NOVO)
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chefs Sergi Arola e Milton Anes
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Miguel Rocha Vieira
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
L’AND, Montemor-o-Novo. Chef Miguel Laffan
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Henrique Leis, Almancil. Chef Henrique Leis
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Willie’s, Vilamoura. Chef Willie Wurger
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão.Chef João Oliveira
William, Funchal. Chefs Luís Pestana e Joachim Koerper
Bon Bon, Carvoeiro. Com o chef Rui Silvestre
Mil-folhas
2 embalagens de massa folhada rectangular.
Para o creme de pastelaria
7dl de leite
200g de açúcar
2 ovos
2 gemas
40g de farinha maisena
150g de manteiga à temperatura ambiente
1-2 colheres de sopa de redução de rum (opção)
recheio de uma vagem de baunilha
Para a cobertura
160g de açúcar em pó
30ml de leite
1 vagem de baunilha (facultativo)
20g de manteiga sem sal derretida
10g de cacau em pó
Preaqueça o forno a 220°C.
Forre um tabuleiro de forno com papel manteiga.
Na bancada, corte os dois pedaços de massa folhada ao
comprimento, fazendo com cada um três tiras largas iguais. Forma, assim, seis
tiras de massa folhada iguais. Pique a massa a cada 2 polegadas com um garfo.
Coloque 3 rectângulos de cada vez no tabuleiro preparado.
Coloque uma folha de papel vegetal em cima dos rectângulos. Em seguida, coloque
uma segunda assadeira diretamente em cima do papel manteiga. Coloque um peso
(um tacho, por exemplo, e que possa ir ao forno) em cima desta segunda
assadeira a fim de a tornar mais pesada. (Este procedimento garante que os
rectângulos de massa assam e não enfolam).
Asse os rectângulos a 220°C por 10 minutos.
Retire do forno e volte a colocar os rectângulos a alourar,
agora sem papel vegetal por cima, e por mais 8 minutos. Repita a operação para
os restantes 3 rectângulos e deixe que todos arrefeçam.
Para o creme de
pastelaria
Ferva o leite.
Bata as gemas e os ovos até dobrarem o volume. Junte a
maisena e bata novamente para misturar. Acrescente o leite aos poucos e vá
mexendo. Leve ao lume e vá mexendo até engrossar.
Retire do lume, deixe arrefecer um pouco e adicione a manteiga, o rum e o miolo de
uma vagem de baunilha. Bata bem até obter um creme leve. Reserve no frio até
utilizar.
Para a cobertura
Faça a cobertura depois dos bolos já prontos, senão ela vai
secar.
Numa tigela média, misture o açúcar em pó, o leite,
a baunilha e a manteiga derretida. Envolva muito bem até ficar homogéneo. A
consistência da cobertura deve ser espessa, mas ainda derramável. Se
necessário, adicione uma pequena quantidade de açúcar em pó ou leite adicional
para criar uma cobertura mais espessa ou mais fina, conforme necessário.
Despeje cerca de ¼ da cobertura em uma tigela pequena
separada. Bata o cacau em pó nesta parte para criar a cobertura de chocolate.
Acrescente mais umas gotas de leite para obter a consistência desejada.
Para montar
Coloque um rectângulo de massa num prato grande tipo prato
de torta. Espalhe 1/4 do creme de recheio por cima.
Coloque um segundo rectângulo de massa por cima, pressione
suavemente. Espalhe mais 1/4 do creme por cima.
Coloque o último rectângulo de massa por cima.
Repita a operação com os restantes 3 rectângulos de massa
folhada. Obterá, assim, dois bolos de mil-folhas.
Se necessário, leve os bolos ao frio para que o recheio fique
mais consistente.
Use uma espátula offset, espalhe a cobertura de açúcar e
baunilha uniformemente na parte superior. Transfira a cobertura de chocolate
para um saco de confeitaria com uma pequena ponta arredondada. Também pode usar
uma bolsa de sanduíche com um pequeno canto cortado.
Faça 4 linhas rectas de cobertura de chocolate
longitudinalmente pelo rectângulo.
Enquanto a cobertura ainda estiver húmida, arraste um palito
para um lado e para o outro, horizontalmente no rectângulo, para criar a
decoração tradicional de mil-folhas, ou faça outra a gosto.
Leve ao frio por 1 hora. Se desejar e usando uma faca
serrilhada, apare as bordas do mil-folhas e corte em tamanhos mais pequenos.
100 anos de Sophia
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919.
Falta um ano. Vem aí um grande programa comemorativo.
Falta um ano. Vem aí um grande programa comemorativo.
Ossos cozidos (da assuã)
Quem já comeu ossos no "Zé Manel do Ossos", na Baixinha de Coimbra, sabe como este prato pode ser um belo petisco. Quando, há já bastantes anos, por ali trabalhava, era regular cliente, e mesmo se era tentado por outra das muitas iguarias que ali podia comer, não dispensava uma entrada de ossos cozidos para afinar o palato.
Hoje já não vou tanto ao Zé Manel dos Ossos, mas continuo a lembrar-me deles sempre que os que faço em casa, à minha moda, e que, se não são a receita do Zé Manel (que não sei qual é!), são bem apetitosos e ocupam galhardamente esse espaço de memória.
2Kg de ossos do espinhaço do porco (assuã)
1 cebola grande em quartos
3 dentes de alho esmagados
1 folha de louro
8 grão de pimenta preta
1 ou 2 piripiris
1 ramo de cheiros
Sal
Salgue generosamente os ossos no dia anterior e reserve.
No próprio dia limpe os ossos do sal e passe-os rapidamente por água corrente.
Numa panela grande (melhor se for numa panela de pressão) junte todos os ingrediente com água até cobrir os ossos e deixe cozer até que as carne esteja muito tenra e se separe facilmente dos ossos. Não acrescente sal; o sal dos ossos deve chegar...
Tão simples como isto!
Sirva os ossos bem quentes com o respectivo caldo. Pode acompanhar só com pão (evite o pão branco!) ou, como eu gosto, com couve lombarda e feijão manteiga cozidos no caldo dos ossos.
Pizza de cogumelos, mozzarella, fiambre e manga
Hoje temos pizza!
É uma coisa de que eu gosto mas com reservas. Gosto das que faço - vou variando - e das que é possível comer em alguns locais onde a confecção ainda mantém aspectos artesanais que lhe conferem alguma genuinidade. E para que, quando como pizza, ela me saiba mesmo bem, então tenho que a comer poucas vezes. Julgo que, num ano, posso contar essas vezes pelos dedos de uma mão!
Hoje fiz pizza para 4, se moderados comedores.
Faça 450g de massa de pizza (a Bimby é excelente a fazer massas!) ou compre fresca. Os ingredientes a utilizar são ao gosto de cada um; esta que vos mostro levou:
Molho de tomate.
1Cebola roxa grande salteada num fio de azeite.
400g de cogumelos de Paris salteados com um fio de azeite, sal e pimenta.
2 queijos mozzarella partidos aos pedaços.
200g de cubos de fiambre
manga cortada em cubos
Se necessário, regue com um fio de azeite. Leve ao forno preaquecido a 220°C por 20 minutos e está pronta.
Brasil na encruzilhada
E a partir de hoje o que esperar do nosso querido Brasil?
Brasil, Praia do Leblon foto de ML |
Brasil, Praia do Leblon foto de ML |
Brasil, Praia do Leblon foto de ML |
Brasil, Praia do Leblon foto de ML |
Brasil, Praia do Leblon foto de ML |
Praia do Leblon foto de ML |
Será encontrado um caminho que inicie a reversão da desigualdade, da discriminação, da corrupção, da violência e do atraso, ou iremos assistir ao agravar dos defeitos da sociedade brasileira, prisioneira de uma sistema politico organizado para favorecer a ganância de uma classe política sem soluções, condicionada por destrutivos interesses individuais e de grupo?
Brasil, Búzios Foto de ML |
Puré de cherovia
Adocicada e de sabor delicado, a pouco conhecida cherovia entra cada vez mais na minha cozinha em estufados, assados, sopas e agora em puré.
A cherovia, também conhecida por pastinaca, é uma raiz, como a cenoura, mas de sabor mais intenso e mais doce, e que é, segundo Maria de Lourdes Modesto, refinadíssimo. Vai muito bem em sopas e a acompanhar carnes ou mesmo em tempura. Desta vez resolvi fazer puré de cherovia para acompanhar bife de espadarte e a ligação é excelente. Particularmente feliz é o contraste com os espinafres salteados que incluí no prato.
A cherovia não exige nenhum cuidado especial para ser trabalhada. Pode fazer o puré da forma clássica, com 1kg de cherovias, 2,5dl de leite, 125g manteiga, sal e um pouco de pimenta e noz-moscada.
O dia do petisco
Tarte de camarão e cogumelos, croquetes de alheira de caça, tapenade, carapaus de escabeche, gambas cozidas, polvo ensalsado e pasta de atum. |
Folar de Chaves, tomatada de mexilhão, polvo ensalsado, salada de alfaces, salmão fumado, mozzarella de bufala e figos frescos. |
Vazia de novilho grelhada |
Coisas do dia seguinte
O original
Pino Donaggio 1965 - Io che non vivo (senza te)
e a versão
Dusty Springfield 1966 - You Don't Have To Say You Love
Qual delas a melhor!
Pino Donaggio 1965 - Io che non vivo (senza te)
e a versão
Dusty Springfield 1966 - You Don't Have To Say You Love
Qual delas a melhor!
Dourada grelhada, puré de bata doce, legumes salteados e tarte de peixe e alho francês
Uma combinação excelente servida com molho de peixe aromatizado com malagueta e caril.
Limpe a dourada e corte os lombos. Reserve a cabeça e as espinhas, depois de bem limpas do sangue em água corrente, para fazer o molho.
Comece por fazer o puré de batata doce com um pouco de leite, manteiga, sal e pimenta. Reserve quente.
Utilize uma tarte de peixe ou de legumes previamente preparada e corte uma porção a gosto (pode utilizar a receita de tarte de atum). Mantenha quente.
Salteie legumes a gosto - cebola roxa e espargos, por exemplo - num fio de azeite e tempere com sal, pimenta, um pouco de vinagre balsâmico e uma pitada de açúcar. Reserve quente.
Faça o molho com um fio de azeite, uma chalota e uma malagueta picada sem sementes. Deixe cozer sem alourar e refresque com um bom vinho branco seco. Junte a cabeça e as espinhas do peixe, acrescente uma pitada de caril (muito pouco, ± uma colher de café rasa) e muito pouco sal, um pouco de água e deixe cozer. Quando o peixe estiver muito bem cozido passe tudo pelo chinês. Leve o caldo obtido ao lume para apurar e reduzir. Com a redução vai notar-se mais o sal. Finalmente corrija temperos e acrescente uma colher de crème fraîche. Mecha muito bem até ficar homogéneo e reserve quente.
Só falta grelhar a dourada em lume bem vivo. Só com sal e comece pelo lado da pele.
Emprate a gosto e regue a dourada com um pouco do molho. Sirva também o molho à parte. Bom apetite!
Paris na Primavera
Ver a bela Exposição de Gilles Caron "Paris 1968" à l'Hotel de Ville.
Foto JCML
Foto Gilles Caron
Aproveitar para ver estátuas que voam...
Foto JCML
Bolo de Laranja
Numa forma de 23 /25 cm sem buraco.
225g manteiga
225g açúcar
2 laranjas
5 ovos
225g farinha
1,5 colheres de sopa de fermento em pó
Bata a manteiga com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Adicione a raspa da casca das laranjas e o sumo de uma. Junte os ovos um a um, batendo sempre. Por fim, adicione a farinha com o fermento, mexendo levemente. Deite a massa numa forma untada e polvilhada com farinha e leve a cozer em forno médio (180°C) durante ±30 minutos. Tire o bolo do forno, desenforme-o e regue-o com uma calda feita com sumo de laranja e um pouco de açúcar.
Enfeite o bolo com rodelas de laranja previamente escalfadas como se segue:
2 laranjas (aproximadamente 8 rodelas)
2dl de água
100g açúcar
Corte as laranjas em rodelas finas. Leve o açúcar ao lume com a água num recipiente largo e, quando obtiver uma calda fraca, introduza as rodelas de laranja, deixando ferver lentamente até ficarem transparentes.
Enfeite a superfície do bolo com as rodelas de laranja escalfadas no xarope.
Espargos grelhados com parmesão e presunto ibérico
Rápido, fácil e um petisco.
Lavar e limpar os espargos, grelhar e temperar com um fio de azeite virgem extra, pimenta de moinho e uns cristais de flor de sal. Colocar em prato aquecido e cobrir com lâminas de parmesão e fatias finas de presunto ibérico.
Acompanhe com pão de mistura torrado e um tinto que resista aos paladares.
Lavar e limpar os espargos, grelhar e temperar com um fio de azeite virgem extra, pimenta de moinho e uns cristais de flor de sal. Colocar em prato aquecido e cobrir com lâminas de parmesão e fatias finas de presunto ibérico.
Acompanhe com pão de mistura torrado e um tinto que resista aos paladares.
Tarte de feijão
Uma agradável tarte de feijão branco cozido. Um recheio compacto e suave, com paladar delicado. Uma receita mais equilibrada do que as muitas que, habitualmente, levam mais feijão e menos ovos.
1 embalagem de massa
folhada para tarte
500g de açúcar
2,5dl de água
6 Ovos
6 Gemas de ovo
120g de puré de feijão
branco
50g de amêndoa moída (sem casca)
1 colher de chá de canela
em pó
Açúcar em pó q.b.
Aqueça o forno a 180°C.
Faça um puré de feijão branco cozido.
Se necessário passe-o por uma rede.
À parte, junte as gemas e os ovos inteiros e
bata ligeiramente. Passe os ovos por uma rede.
Misture bem o puré de feijão com os
ovos, com a amêndoa moída e a canela. Reserve.
Junte o açúcar com a água e leve ao
lume para ferver até fazer ponto assoprado (117°C). Deixe arrefecer um pouco.
Depois de arrefecer um pouco, junte a calda, em fio, ao creme reservado, sem parar de mexer.
Forre uma forma de tarte de 26-28cm, de
fundo amovível, com a massa folhada (mantenha o papel vegetal em que vem
embrulhada). Pique a massa com um garfo e verta o creme.
Leve ao forno por 10 minutos findos os
quais deve polvilhar generosamente a tarte com açúcar em pó. Leve novamente ao forno por mais 20
minutos.
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