Rodelas de uma laranja previamente descascada, cobertas de fatias de Muxama cortadas finas, rúcula, cubos de queijo feta e nozes torradas, tudo temperado com uma vinagreta feita com sumo de meia laranja, 4 colheres de sopa de azeite, 1,5 colheres de sopa de balsâmico e uma pitada de pimenta de moinho. Diferente e muito bom.
Carabineiros salteados com arroz de tinta de choco.
Sobre o arroz estamos conversados; consulte aqui a receita.
Carabineiros
Para 4 pessoas
8 a 12 carabineiros
4 dentes de alho grandes
1 dl de azeite
1 colher de sopa de manteiga
sumo de limão
2 malaguetas vermelhas
salsa
sal
Comece por mergulhar os carabineiros em água salgada (ou água do mar) por 15 minutos, findos os quais são escorridos.
Tire-lhes a casca cuidadosamente deixando as cabeças e os rabos. Faça um pequeno golpe a todo o comprimento e retire a tripa. Tempere com malagueta vermelha picada (sem sementes), alho picado e um fio de azeite. Reserve até à hora de confeccionar.
Leve ao lume frigideira com o azeite e salteie rapidamente os carabineiros de ambos os lados. Retire os carabineiros para a travessa onde vai servir, previamente aquecida, e junte à frigideira a manteiga e todos os restantes ingredientes do tempero dos carabineiros. Em lume brando vá cozinhando e mexendo até o molho engrossar. Se necessário rectifique de sal. Regue os carabineiros com o molho e um pouco de sumo de limão, polvilhe com salsa picada e sirva de imediato.
A ligação com este arroz é perfeita mas, para petisco, pode servir com pão torrado.
Salmão confitado com puré de grão e gengibre.
Interpretação de uma receita de José Avillez
Para o salmão
4 postas do lombo de salmão sem pele nem espinhas
Sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
casca de limão (só vidrado)
casca de laranja (só vidrado)
aromáticos (salsa, coentros, tomilho, grãos de pimenta preta... a gosto)
Para o puré de grão
1 cebola média
1 dente de alho
1 dedo pequeno de gengibre (2 a 3 cm)
1 gole de azeite
500g de grão cozido com sal
caldo de cozer o grão q.b.
Para o salmão
4 postas do lombo de salmão sem pele nem espinhas
Sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
casca de limão (só vidrado)
casca de laranja (só vidrado)
aromáticos (salsa, coentros, tomilho, grãos de pimenta preta... a gosto)
Para o puré de grão
1 cebola média
1 dente de alho
1 dedo pequeno de gengibre (2 a 3 cm)
1 gole de azeite
500g de grão cozido com sal
caldo de cozer o grão q.b.
Sal e pimenta q.b.
Limpe, retire as espinhas e seque bem os lombos de salmão; 15 minutos antes, tempere-os com sal e pimenta de moinho. Leve um tacho a lume brando com as cascas dos citrinos, os aromáticos e azeite suficiente para quase cobrir os lombos de salmão. Logo que inicie o fervilhar mergulhe os lombos de salmão e desligue tapando o tacho. Conte 8 a 10 minutos findos os quais está pronto. Retire no momento de servir.
Reduza o grão a puré na liquidificadora acrescentando um pouco de caldo se necessário. Reserve.
Num tacho leve a lume baixo a cebola, o alho e o gengibre picados e deixe cozer num gole de azeite. Quando tiver apurado junte o puré de grão; envolva tudo bem e, se necessário, acrescente mais um fio de azeite e ou um pouco de caldo do grão. Deixe aquecer novamente e rectifique temperos ( sal e pimenta).
Emprate regado com o azeite aromático e acompanhado com uma verdura (grelos).
Salada morna de esparguete, cogumelos e espargos verdes
Uma salada simples e muito saborosa com esparguete, cogumelos, espargos verdes, mozzarella e presunto.
Deve ser servida morna e temperada com sal, pimenta, azeite de manjericão e algumas folhas frescas de manjericão.
Quantidades a gosto.
Corte o mozzarella às rodelas e tempere com flor de sal, pimenta de moinho e um fio de azeite de manjericão. Reserve.
Coza previamente o esparguete e reserve. Limpe e grelhe os espargos com um pouco de sal e pimenta; reserve. Numa frigideira grande salteie os cogumelos num fio de azeite e tempere com sal e pimenta; reserve. Na mesma frigideira leve ao lume o presunto cortado em tiras para que fique um pouco crocante. Junte todos os ingredientes cozinhados ao presunto e dê-lhes um volta na frigideira para que se envolvam e aqueçam um pouco.
Retire do lume e passe tudo para uma taça grande. Junte o mozzarella e algumas folhas de manjericão fresco. Corrija temperos e adicione mais um pouco de azeite de manjericão se necessário. Sirva de imediato com pão torrado.
Folar ou bola
Esta receita é muito agradável e fácil de fazer na Bimby. A massa é muito fofa e saborosa. Pode optar-se por uma confecção com mais açúcar, e então temos um folar, ou menos açúcar, e então podemos rechear com carnes ou presunto, bacon, a gosto... Temos uma bola.
100g de manteiga amolecida
125 ml de leite
5 g de fermento de seco
3 ovos
500 g farinha de trigo sem fermento Tipo 65
q.b. sal
100 g açúcar (para folar doce 115g.)
Colocar no copo o leite, a manteiga, o açúcar e o sal.
Programar 1,5’ V.2 37°C ou até a emulsão estar homogénea.
Juntar 3 ovos e programar 1’ V.4
Juntar a farinha com o fermento, previamente misturado, e programar 6’ V. Espiga
Retirar a massa, polvilhar com farinha e deixar levedar por ± 60’ numa taça coberta com um pano de cozinha.
Depois de meia hora, dividir em 3 partes e estender em forma circular cada uma das partes e rechear assim: massa de base, recheio, massa, recheio, massa de cobertura. Colocar em aro ou tabuleiro de ir ao forno.
Pincelar com ovo batido.
Levar ao forno por 35’ a 40' a 180°C baixando a temperatura se necessário para não queimar.
Bolo de Chocolate e Amêndoa
Uma receita alternativa e deliciosa de bolo de chocolate. Resulta num bolo macio e muito guloso. Excelente!
250g de manteiga
250g de açúcar
250g de amêndoa pelada e moída
250g de chocolate culinária mínimo 53% de cacau
8 ovos
Unte muito bem uma forma grande de aro e polvilhe com farinha. Reserve. Coloque no forno, na prateleira de baixo, um tabuleiro com água e preaqueça a 180 °C.
Derreta o chocolate com a manteiga; mexa bem até ficar homogéneo. Reserve.
Separe as gemas das claras. Bata bem o açúcar com as gemas e junte o chocolate e a manteiga envolvendo tudo muito bem. Bata as claras em castelo e vá juntando à massa a amêndoa moída e algumas colheradas das claras batidas até ficar tudo bem envolvido. Junte as restantes claras em castelo (mais ou menos metade) e envolva delicadamente.
Leve ao forno durante 30 minutos findos os quais faça o teste do palito. Decore a gosto.
Choquinhos à Algarvia com arroz de tinta de choco
Chocos
1kg de Chocos pequenos
2dl de azeite
0,5dl de brandy
6 dentes grandes de alho
2 folhas de louro
sal e pimenta
Para fazer 1kg de chocos socorra-se da receita dos chocos sulistas e proceda exactamente da mesma maneira. Ficam deliciosos.
Arroz
1 dl Azeite
1 cebola média
2 dentes de alho
300 g de arroz
1/4 de chouriço cortado em cubos pequenos
1 gole de vinho branco seco
2 unidades de tinta de choco (8g)
700g água
1 noz de manteiga
sal q.b.
Num fundo de azeite frite por um minuto o chouriço cortado em cubos. Junte a cebola e o alho. Quando a cebola estiver translúcida acrescente um gole de vinho branco e deixe evaporar. Acrescente água, tempere de sal e deixe começar a fervilhar. Junte a tinta de choco, misture bem e acrescente o arroz. Deixe ferver por 8 minutos, junte a noz de manteiga, dê uma volta ao arroz com uma colher, apague o lume e deixe que o arroz apure um pouco mais dentro do tacho (± 5minutos).
Num fundo de azeite frite por um minuto o chouriço cortado em cubos. Junte a cebola e o alho. Quando a cebola estiver translúcida acrescente um gole de vinho branco e deixe evaporar. Acrescente água, tempere de sal e deixe começar a fervilhar. Junte a tinta de choco, misture bem e acrescente o arroz. Deixe ferver por 8 minutos, junte a noz de manteiga, dê uma volta ao arroz com uma colher, apague o lume e deixe que o arroz apure um pouco mais dentro do tacho (± 5minutos).
Bolo de Figo da Tia Júlia
Esta receita, muito rica e muito boa, de um típico bolo de inverno ou mesmo de Natal, foi-me enviada por uma amiga (obrigada Z!) com a recomendação de que "...a felicidade é para espalhar...". Não posso estar mais de acordo.
Dá um bolo grande e reza assim:
400 g de açúcar
4 ovos inteiros
meia chávena de leite
250 g de manteiga
250 g de figos secos ou ameixas secas e descaroçadas
200 g de nozes
100 g de avelãs
100 g de passas
2 colheres de sopa de mel bem cheias
1 colheres de sopa de aguardente
1 colheres de chá de canela
500 g de farinha
4 colheres de chá de fermento em pó
N.B. – podem-se
ainda acrescentar/substituir outros tipos de frutos secos, como pinhões,
amêndoas, etc.
Mistura-se o açúcar com os ovos inteiros, o leite, a
manteiga derretida, o mel, a aguardente, a canela e finalmente a farinha com o
fermento. Cortam-se as ameixas secas em bocadinhos, envolvem-se em farinha
juntamente com as passas e misturam-se com a massa anterior, adicionando também
metade das nozes e avelãs. Coloca-se a massa na forma e junta-se por cima o
resto das nozes e avelãs. Vai ao forno numa forma redonda (larga) com buraco,
bem untado com manteiga e depois com farinha.
Inicialmente deve ter forno pré-aquecido a 200°C, mas, após 15 minutos,
baixa-se o forno para 150°C por aproximadamente 45 minutos. Vigiar e, se necessário, para não ficar demasiado escuro por cima, cobrir com papel de alumínio a meio da cozedura.
Se, depois de frio, o pincelar com um pouco de geleia de fruta, fica ainda mais bonito.
Bolo de chocolate e cerejas
O Bolo
6 ovos
300g de açúcar
250 de manteiga
450g de farinha de trigo com fermento
40g Cacau em pó
meia xícara de chá de rum reduzido
300g de cerejas em calda picadas + 12 para a enfeitar
200g de Chocolate Amargo
200g de chocolate de leite
200g de chantilly
100g de natas para a cobertura
cerejas em calda
açúcar em pó
Numa batedeira, bata os ovos e o açúcar até formar uma massa
fofa e volumosa. Acrescente a manteiga derretida e envolva tudo. Junte a
farinha de trigo e o chocolate em pó previamente misturados, envolvendo
delicadamente.
Despeje a massa na forma redonda e leve ao forno médio
(180°C), preaquecido, por ± 40 minutos.
Desenforme e deixe esfriar.
Depois de frio, corte ao meio e humedeça com redução de rum.
(pode cortar em 2 ou três fatias e repetir a operação seguinte).
Recheie com o chantilly, as cerejas picadas e raspas de
chocolate de leite.
Ferva as 100g de natas, retire do lume, adicione 100g do
chocolate amargo em pedaços, mexa bem, deixe arrefecer, barre todo o bolo e
deixe secar. Raspe o chocolate que sobrou, ± 100g de chocolate de leite e de amargo, deite sobre o bolo, polvilhe com açúcar em pó e
sirva decorado cerejas inteiras.
Bolo de Limão
Para o bolo:
250g de farinha
250g de açúcar
250g de manteiga
5 Ovos
1 limão, casca
e sumo
Manteiga para untar
Amêndoa granulada ou laminada tostada q.b.
Coco ralado q.b.
Para o creme:
0,5 L de leite
meio gordo
1 limão, casca
e sumo
150 g de açúcar
1 colher (sopa) bem cheia de farinha maisena
3 gemas
Unte uma forma com manteiga, forre-lhe o fundo com papel
vegetal e volte a untar; polvilhe com farinha. Misture a farinha e o fermento.
Bata muito bem a manteiga amolecida com o açúcar. Separe as
claras para uma taça e junte as gemas uma a uma batendo sempre, o sumo do limão
e a casca raspada. Envolva tudo.
Junte a farinha e volte a bater. Finalmente bata as claras
em castelo forte e junte envolvendo delicadamente.
Vai ao forno a 170ºC em forma sem buraco untada com manteiga
e polvilhada de farinha.
Faça o creme:
Ferva o leite com a casca de limão. Retire a casca e reserve. Misture o açúcar com a
farinha maisena e junte as gemas, o sumo do limão e, por fim, o leite, aos poucos e mexendo sempre. Leve ao lume até ferver, mexendo
sempre até engrossar. Retire do lume e deixe arrefecer.
Depois de tudo frio, abra o bolo transversalmente com um corte, recheie-o com o creme de limão, reconstitua-o e cubra-o também com o creme. Polvilhe a gosto com amêndoa e coco ralado.
Coisas do dia seguinte - Cantoras do rádio
A música Cantoras do Rádio foi gravada
originalmente em 1936 pelas irmãs Carmen e Aurora Miranda.
Mais tarde, Cantoras do Rádio faria parte da banda sonora do filme Quando
o Carnaval Chegar, realizado em 1972 por Cacá Digeres.
As Cantoras do Rádio - Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão
As estrelas portuguesas Michelin 2019
As estrelas portuguesas Michelin 2019.
2 estrelas (7 restaurantes)
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula (NOVO)
Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina
1 estrela (20 restaurantes):
Fifty Seconds. Chef Martin Berasategui (NOVO)
Vistas (Monte Rei Golf & Country Club, chef Rui Silvestre (NOVO)
Epur. Chef Vincent Farges (NOVO)
Mesa de Lemos. Chef Diogo Rocha (NOVO)
G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chef Sergi Arola
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Gil Fernandes
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão. Chef João Oliveira
William, Funchal. Chef Luís Pestana
Bon Bon, Carvoeiro. Chef Louis Anjos
Bolo de mel de Santa Helena (Alentejo)
Uma receita tradicional alentejana que, em 2010, foi divulgada pela Io Appolloni no site, que penso que já não existe, "As Receitas da Io". Também pode ser encontrada uma versão um pouco diferente na "Doçaria Conventual do Alentejo" de Alfredo Saramago, Colares Editores. Prefiro a da Io, que reza assim:
Para 10 pessoas:
0,5l de mel
2,5dl de azeite
150g de açúcar
150g de amêndoa moída
1 colher de café de canela
1 pontinha de cravinho em pó
5 colheres de sopa de farinha
6 gemas
Pôr o mel num tacho a ferver. Juntar o açúcar, o azeite, a amêndoa, o cravinho e a canela. Misturar bem e retirar do lume.
Acrescentar a farinha até obter uma consistência densa, misturando sempre. Juntar as gemas, uma por uma, não parando de mexer com uma colher de pau.
Untar uma forma de 24cm de diâmetro. Forrá-la com papel vegetal e voltar a untar. Polvilhar com farinha.
Levar ao forno pré-aquecido a 150º durante 30 minutos.
O meu conselho é que depois desligue o forno e deixe "secar" o bolo mais uns minutos.
Nada é dito quanto à cobertura. Optei, e penso que bem, por cobrir o bolo com amêndoa torrada palitada e polvilhar com açúcar em pó. Combina na perfeição embora a excelência da massa não precisasse de tal. Os puristas que me perdoem, mas os olhos também comem!
De paladar intenso a mel e especiarias, massa densa e deliciosa!
Foie gras mi-cuit
Para a preparação do foie gras ver as referências na receita da Terrina de foie gras.
Ter, principalmente, atenção à temperatura. O foie gras mi-cuit deve ir ao forno em banho-maria a 97°C e no recipiente onde vai ser servido. A temperatura interior do foie gras enformado não deve ultrapassar os 45 a 50°C. O interior fica rosado. 40 minutos de forno são o suficiente. Depois desligue e deixe-o arrefecer dentro do forno com a porta ligeiramente aberta. Estando à temperatura ambiente leve-o ao frigorifico, podendo posteriormente optar por desenformar ou servir directamente da terrina, dependendo do tipo de arranjo que quer fazer. Neste caso foi desenformado e servido com cebola roxa caramelizada, compota de figo e amêndoas torradas.
Tarte de Maçã
Ingredientes:
3 maçãs raineta
sumo de 1/2 limão
1 embalagem de massa folhada
3 ovos
50 g de farinha
150 g de açúcar
200 g de natas
1 embalagem de massa folhada
3 ovos
50 g de farinha
150 g de açúcar
200 g de natas
1 colher de chá de canela
1 colher de sopa de açúcar de demerara
2 colheres de chá de geleia de marmelo
Ligue o forno a 200º. Prepare uma tarteira de 30 cm colocando a massa folhada e deixando o papel vegetal
para não ter que a untar. Espalhe o açúcar de demerara pelo fundo da massa folhada e reserve no frio enquanto prepara a restante receita.
Descasque e corte as maçãs em meias-luas. Utilize o sumo de limão regando as meias luas de maçã, enquanto as corta todas, para evitar que oxidem. Retire a massa folhada do frio e disponha as meias luas em circulo sobre a massa e o açúcar de demerara como vê na foto.
Junte todos os restantes ingredientes numa taça e bata-os até conseguir um preparado homogéneo. Verta este preparado sobre as maçãs e leve ao forno até a tarte ficar
dourada (dependendo do forno, 25 a 35 minutos).
Retire do forno e deixe arrefecer. Com a tarte ainda morna, pincele-a com a geleia para lhe dar um aspecto brilhante e delicioso.
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Tártaro de salmão
Simplificando o Chefe Kiko
Uma excelente entrada para os meses quentes que se aproximam.
INGREDIENTES
Para 4 pessoas
600 g de salmão limpo de peles e espinhas
1 colher de sopa de gengibre ralado
2 colheres de chá de óleo de sésamo
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de coentros picados grosseiramente
1 colher de chá de raspas de lima
1 colher de chá de sementes de sésamo
PREPARAÇÃO
Fatie o salmão e corte-o em cubos muito pequenos.
Coloque-o muito bem picado numa tigela e tempere com o gengibre, o óleo de Sésamo, o molho de soja, os coentros picados e as raspas de lima. Misture tudo muito bem. Polvilhe com sementes de Sésamo.
Sirva com uma salada variada levemente temperada com vinagreta francesa.
Polvo ensalsado
Para o sucesso deste polvo é fundamental que ele esteja bem tenro.
Sugiro uma forma de cozer o polvo que me tem garantido sucesso:
O polvo deve ser comprado fresco, limpo e posteriormente congelado. Opte por um polvo de aproximadamente 1Kg.
Descongele o polvo lentamente, se possível de um dia para o outro, no frigorífico. Passe-o por água e coloque-o numa panela de pressão. Não acrescente água. O polvo vai ser cozido na sua própria água, que liberta durante a cozedura. Junte ao polvo uma cebola média descascada e cortada ao meio, um dente e alho descascado inteiro, uma folha de louro e dois pés de salsa. Tempere com um fio de azeite. Não acrescente sal.
Leve a panela de pressão ao lume e conte 15 minutos após esta atingir o seu ponto máximo de pressão (quando começa a libertar pressão). Após 15 minutos desligue, retire do lume, e deixe arrefecer totalmente sem abrir a panela para que a possa abrir já sem haver pressão. Então, o polvo estará cozido e tenro.
Aproveite o caldo que se formou coando-o por um passador de rede. Reserve.
Coloque o polvo sobre uma tábua de cozinha e corte-o aos pedaços.
Vamos fazer a salada.
Coloque o polvo cortado aos pedaços na taça em que irá ser servido.
Para outra taça, pique bem uma cebola roxa, um dente de alho e três colheres de sopa de salsa. Junte até 1dl de azeite virgem extra, ±3dl do caldo de cozer o polvo e ± 0,5dl de vinagre de vinho. Vá juntando tudo aos poucos e acrescentando sal e pimenta preta de moinho, assegurando-se de que fica ao seu gosto. Eu gosto do molho caldoso pelo que, normalmente, acrescento bastante caldo de cozer o polvo. Corrija temperos. Quando o tempero estiver a seu gosto junte-o ao polvo e envolva tudo muito bem. Sirva com fatias de pão de mistura torrado.
Bolo de amêndoa e gila
Um excelente
bolo muito simples de fazer. Um primo mais simples, mas igualmente delicioso,
do bolo real. Ganha bastante se levar uma cobertura à base de ovos moles.
250g de açúcar
250g de amêndoa moída sem casca
175g de doce de gila
60g de farinha de trigo tipo 55 sem fermento
6 ovos
Prepare uma forma sem buraco de 25 cm, forre o fundo com
papel vegetal, unte a forma muito bem com margarina e polvilhe com farinha.
Reserve.
Aqueça o forno a 180°C. Após meter o bolo deixe que ele cresça e aloure e passe para 160/150°C.
Bata as claras em castelo firme e reserve. Bata as gemas com
o açúcar até ficar um creme fofo. Junte a compota de gila e envolva muito bem.
Junte a amêndoa, envolva, e vá juntando alternadamente uma colher de farinha e
um pouco de claras em castelo batendo sempre. Incorpore delicadamente as claras
que sobraram até a massa estar homogénea. Coloque a massa na forma e leve ao
forno pré aquecido por ± 45 minutos. Faça o teste do palito tendo em atenção
que o bolo fica ligeiramente húmido.
Estando pronto, retire do forno e aguarde 5 minutos antes de
desenformar. Depois de frio enfeite a gosto, eventualmente com ovos moles.
Peixinhos da horta de espargos verdes com maionese de alcaparras
1 molho de espargos
1 saqueta (225g) de Tempura Espiga-Frita Fácil
30g de cebola picada
15g de salsa picada
100g de maionese
40g de alcaparras escorridas e picadas
Óleo de amendoim para fritar
Limpe os espargos (veja como).
Leve-os cozer ao vapor por 5 minutos e arrefeça-os de imediato mergulhando-os em água e gelo. Escorra-os bem, seque-os e reserve.
Misture a cebola e a salsa picadas no polme. Se desejar corrija o tempero com um pouco de sal e/ou açúcar.
Misture a maionese com as alcaparras.
Passe os espargos pelo polme e frite-os no óleo a 180ºC.
Escorra-os à medida que os vai fritando e sirva acompanhado da maionese.
Pato assado a baixa temperatura
(inspirado em Duck de Marietta)
Esta é uma excelente forma de assar o pato assegurando que a pele fica crocante e a carne não fica seca. Muito bom!
INGREDIENTES
Para o assado
1 pato inteiro
4 dentes de alho
1laranja
1 limão
10 grão de pimenta preta
azeite
Sal marinho
Para o molho
Sucos do pato
O sumo da laranja e do limão
2 colheres de sopa de uma geleia ou compota à sua escolha (de marmelo, morango, framboesa...)
2,5dl de vinho branco
1 colher de chá bem cheia de amido de milho
Retire os miúdos para fazer um arroz.
Para cozinhar o pato, esfregue-o previamente com uma pasta feita no almofariz e que apenas leva sal, 4 dentes de alho, 10 grão de pimenta preta e um fio de azeite. Recheie-o com um limão e uma laranja cortados ao meio.
Pode assar o pato a uma temperatura muito baixa, entre 95 e 120°C; um assado longo e lento. Se optar por assar um pato grande (±2Kg) a 95°C o assado pode demorar até 7 horas.
Eu optei por assar o meu pato no dia anterior. Coloquei o pato no forno preaquecido a 120°C às 20h00 e desliguei o forno às 24H00 (4 horas), mas nem sequer abri o forno. Deixei ficar o pato dentro do forno desligado e fui dormir um sono descansado; o pato estava pronto no dia seguinte. Desde que se põe o pato no forno não é necessário fazer mais nada, nem virar.
Coloque o pato em cima de uma grelha a meio do forno e na parte inferior do forno coloque um tabuleiro com uma muito pequena toalha de água. Isto permite recolher toda a gordura e os sucos que se vão libertar do assado. Se puder utilize a convecção para que o pato fique assado por igual.
O pato depois de assado lentamente deve estar tenríssimo, a carne a separar-se facilmente dos ossos e a pele estar perfeitamente crocante.
Pode cozinhar o pato um dia ou dois dias antes, manter no frigorifico e servir depois. Também pode assá-lo de manhã e depois aquecê-lo antes do jantar de família.
Para finalizar o assado, ou para o aquecer antes de o servir, deve aquecer o forno a 220°C e estalar o pato por 10 a 15 minutos. A pele, que libertou a gordura durante o assado, ficará maravilhosamente brilhante e estaladiça.
Está na altura de retirar o pato do forno e deixar descansar por 10 minutos antes de servir.
O molho
Como o pato foi feito com antecedência já dispõe dos sucos que se libertaram do assado e que ficaram no tabuleiro colocado na parte inferior do forno. Remova cuidadosamente a laranja e o limão de dentro do pato, coloque-os no tabuleiro que aparou os sucos do assado e calque-os com um garfo para que libertem o sumo e mexa com uma colher para que os líquidos se misturem. Coe tudo por um passador de rede fina e tire toda a gordura que puder. A melhor forma de o fazer é levar ao frigorifico até que a camada de gordura solidifique. Depois é só retirar essa camada com uma colher. Acrescente, então, o vinho branco e leve ao lume. Quando estiver quente junte a compota escolhida e mexa bem para incorporar. Deixe ferver um pouco, retire do lume e prove; corrija temperos e, eventualmente, acrescente um pouco mais de compota. Entretanto dissolva o amido de milho num pouco de vinho branco. Junte ao preparado mexendo sempre. Leve ao lume para aquecer mais um pouco e corrija a espessura desejada.
Quando servir o pato coloque um pouco de molho no fundo da travessa e sirva o restante molho quente ao lado.
Estrelas Michelin portuguesas 2018
A gastronomia portuguesa está de parabéns. A lista dos restaurantes portugueses com estrelas Michelin continua a melhorar de ano para ano. Três novas entradas e uma promoção - segunda estrela - para o Restaurante Alma, de Henrique Sá Pessoa.
Este ano foi assim:
2 estrelas Michelin
Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa (NOVO)
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina
1 estrela Michelin
G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas (NOVO)
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro (NOVO)
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida (NOVO)
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chefs Sergi Arola e Milton Anes
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Miguel Rocha Vieira
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
L’AND, Montemor-o-Novo. Chef Miguel Laffan
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Henrique Leis, Almancil. Chef Henrique Leis
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Willie’s, Vilamoura. Chef Willie Wurger
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão.Chef João Oliveira
William, Funchal. Chefs Luís Pestana e Joachim Koerper
Bon Bon, Carvoeiro. Com o chef Rui Silvestre
Este ano foi assim:
2 estrelas Michelin
Alma, Lisboa. Chef Henrique Sá Pessoa (NOVO)
Belcanto, Lisboa. Chef José Avillez
Il Gallo d’Oro, Funchal. Chef Benoît Sinthon
Ocean, Alporchinhos. Chef Hans Neuner
The Yeatman, Vila Nova de Gaia. Chef Ricardo Costa
Vila Joya, Albufeira. Chef Dieter Koschina
1 estrela Michelin
G, Bragança. Chefs Óscar e António Geadas (NOVO)
A Cozinha, Guimarães. Chef António Loureiro (NOVO)
Midori, Sintra. Chef Pedro Almeida (NOVO)
Pedro Lemos, Porto. Chef Pedro Lemos
Antiqvvm, Porto. Chef Vítor Matos
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira. Chef Rui Paula
Largo do Paço da Casa da Calçada, Amarante. Chef Tiago Bonito
Loco, Lisboa. Chef Alexandre Silva
Feitoria, Lisboa. Chef João Rodrigues
LAB by Sergi Arola, Sintra. Chefs Sergi Arola e Milton Anes
Fortaleza do Guincho, Cascais. Chef Miguel Rocha Vieira
Eleven, Lisboa. Chef Joachim Koerper
L’AND, Montemor-o-Novo. Chef Miguel Laffan
São Gabriel, Almancil. Chef Leonel Pereira
Henrique Leis, Almancil. Chef Henrique Leis
Gusto By Heinz Beck, Almancil. Chef Heinz Beck
Willie’s, Vilamoura. Chef Willie Wurger
Vista do Bela Vista Hotel & Spa, Portimão.Chef João Oliveira
William, Funchal. Chefs Luís Pestana e Joachim Koerper
Bon Bon, Carvoeiro. Com o chef Rui Silvestre
Mil-folhas
2 embalagens de massa folhada rectangular.
Para o creme de pastelaria
7dl de leite
200g de açúcar
2 ovos
2 gemas
40g de farinha maisena
150g de manteiga à temperatura ambiente
1-2 colheres de sopa de redução de rum (opção)
recheio de uma vagem de baunilha
Para a cobertura
160g de açúcar em pó
30ml de leite
1 vagem de baunilha (facultativo)
20g de manteiga sem sal derretida
10g de cacau em pó
Preaqueça o forno a 220°C.
Forre um tabuleiro de forno com papel manteiga.
Na bancada, corte os dois pedaços de massa folhada ao
comprimento, fazendo com cada um três tiras largas iguais. Forma, assim, seis
tiras de massa folhada iguais. Pique a massa a cada 2 polegadas com um garfo.
Coloque 3 rectângulos de cada vez no tabuleiro preparado.
Coloque uma folha de papel vegetal em cima dos rectângulos. Em seguida, coloque
uma segunda assadeira diretamente em cima do papel manteiga. Coloque um peso
(um tacho, por exemplo, e que possa ir ao forno) em cima desta segunda
assadeira a fim de a tornar mais pesada. (Este procedimento garante que os
rectângulos de massa assam e não enfolam).
Asse os rectângulos a 220°C por 10 minutos.
Retire do forno e volte a colocar os rectângulos a alourar,
agora sem papel vegetal por cima, e por mais 8 minutos. Repita a operação para
os restantes 3 rectângulos e deixe que todos arrefeçam.
Para o creme de
pastelaria
Ferva o leite.
Bata as gemas e os ovos até dobrarem o volume. Junte a
maisena e bata novamente para misturar. Acrescente o leite aos poucos e vá
mexendo. Leve ao lume e vá mexendo até engrossar.
Retire do lume, deixe arrefecer um pouco e adicione a manteiga, o rum e o miolo de
uma vagem de baunilha. Bata bem até obter um creme leve. Reserve no frio até
utilizar.
Para a cobertura
Faça a cobertura depois dos bolos já prontos, senão ela vai
secar.
Numa tigela média, misture o açúcar em pó, o leite,
a baunilha e a manteiga derretida. Envolva muito bem até ficar homogéneo. A
consistência da cobertura deve ser espessa, mas ainda derramável. Se
necessário, adicione uma pequena quantidade de açúcar em pó ou leite adicional
para criar uma cobertura mais espessa ou mais fina, conforme necessário.
Despeje cerca de ¼ da cobertura em uma tigela pequena
separada. Bata o cacau em pó nesta parte para criar a cobertura de chocolate.
Acrescente mais umas gotas de leite para obter a consistência desejada.
Para montar
Coloque um rectângulo de massa num prato grande tipo prato
de torta. Espalhe 1/4 do creme de recheio por cima.
Coloque um segundo rectângulo de massa por cima, pressione
suavemente. Espalhe mais 1/4 do creme por cima.
Coloque o último rectângulo de massa por cima.
Repita a operação com os restantes 3 rectângulos de massa
folhada. Obterá, assim, dois bolos de mil-folhas.
Se necessário, leve os bolos ao frio para que o recheio fique
mais consistente.
Use uma espátula offset, espalhe a cobertura de açúcar e
baunilha uniformemente na parte superior. Transfira a cobertura de chocolate
para um saco de confeitaria com uma pequena ponta arredondada. Também pode usar
uma bolsa de sanduíche com um pequeno canto cortado.
Faça 4 linhas rectas de cobertura de chocolate
longitudinalmente pelo rectângulo.
Enquanto a cobertura ainda estiver húmida, arraste um palito
para um lado e para o outro, horizontalmente no rectângulo, para criar a
decoração tradicional de mil-folhas, ou faça outra a gosto.
Leve ao frio por 1 hora. Se desejar e usando uma faca
serrilhada, apare as bordas do mil-folhas e corte em tamanhos mais pequenos.
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